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Variação tática do Sport foi decisiva para vitória sobre o Botafogo

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 17/07/2014 às 16:37

Técnico Eduardo Baptista montou o Sport com diferentes estratégias para o jogo contra o Botafogo. Foto: Diego Nigro/JC Imagem Técnico Eduardo Baptista montou o Sport com diferentes estratégias para o jogo contra o Botafogo. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O Sport pode não ter feito uma grande apresentação no aspecto técnico contra o Botafogo, mas foi uma equipe bastante aplicada taticamente no gramado. Isso foi fundamental para a vitória leonina diante dos cariocas, nessa quarta-feira, na Ilha do Retiro, no retorno da Série A. Um ponto em particular merece destaque na aplicação dos rubro-negros: as variações que o time teve dentro de campo, sem que o técnico Eduardo Baptista tivesse que alterar as peças da equipe.

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No papel, o  Sport foi com um 4-3-3 para o jogo. Zé Mário foi o principal articulador das jogadas, mais centralizado, enquanto Felipe Azevedo e Érico Júnior ficaram pela esquerda e direita respectivamente. A formação não foi nada muito diferente da que o Leão apresentou nesta temporada, principalmente na Copa do Nordeste. O objetivo é aproveitar bem os lados do campo com a velocidade dos atletas.

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Essa estratégia, porém, não era a mesma quando os comandados de Baptista  não tinham a posse de bola. Sem a redonda nos pés, os leoninos se fechavam em uma espécie de 4-1-4-1. A duas linhas de quatro dificultaram muito as jogadas ofensivas do Botafogo Os lados e o meio estavam bem bloqueados. Tanto que a finalizações certas a gol da Estrela Solitária foram apenas três durante todos os 90 minutos (dados do Footstats).

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O detalhe é que essas não são as únicas variações que os rubro-negros possuem à disposição. De acordo com o próprio Eduardo, a equipe poderia já no jogo contra o Botafogo ir para um 4-2-4. Nesse caso, Zé Mário seria o quarto jogador ofensivo. Essa postura não foi adotada por opção do comandante leonino, que avaliou que o time ficaria muito aberto no campo.

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Mas ter essas variações não serviria de nada se o time do Sport não estivesse bem treinado. O mérito é para Eduardo Baptista e para a aplicação dos jogadores, que assimilaram bem a filosofia do treinador. "Nós treinamos e trabalhamos muito essas formações. Tenho que parabenizar os atletas por terem compreendido bem", disse Baptista em coletiva após a partida dessa quarta.

O trabalho conjunto de técnico e atletas na intertemporada foi decisivo já no primeiro jogo do segundo semestre, prova que o Leão aproveitou bem a pausa da Copa do Mundo. O golaço de Neto Baiano pode ter sido bonito e importante para os três pontos, mas sem trabalho em equipe, e comprometimento, o gol do artilheiro rubro-negro poderia ser hoje um mero detalhe.

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