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Caos em Pernambuco afeta os trabalhos no Náutico e volante Yuri chama situação de guerra civil

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 15/05/2014 às 19:48

Foto: JC Imagem Foto: JC Imagem

Sair da redação do Jornal do Commercio para fazer a cobertura de um dos três grandes clubes da capital pernambucana faz parte do dia dia dos repórteres do jornal. Entrevistar os jogadores sobre o próximo jogo, acompanhar o treino e a equipe a ser definida pelo técnico também.

Mas, essa onda de violência em todo o Estado por conta da greve dos policiais militares infelizmente vem causando um caos por todos os lados e afetando o trabalho de toda a imprensa e certamente de todo o povo pernambucano. Shoppings, bancos e o comércio fecharam as portas mais cedo nesta quinta-feira com medo de novos arrastões e da onda de violência que se espalhou por todos os lados.

No futebol muita coisa foi afetada também. Por pouco o Náutico não cancelou o treino do elenco profissional nesta tarde no CT Wilson Campos, que fica na Guabiraba, as margens da BR-101. Aliás, não fosse a Polícia Rodoviária Federal (PRF) um protesto de moradores da Guabiraba teria acontecido próximo ao CT. Pois bem, em meio ao caos o Timbu trabalhou normalmente nesta tarde.

Mas, ao anoitecer, todos foram pegos de surpresa com o pedido da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) junto à CBF para que o jogo do sábado contra o Vasco pela Série B fosse cancelado por causa da greve dos policiais militares. O motivo para o cancelamento deixou o volante Yuri bastante indignado e ao mesmo tempo triste pela falta de educação de algumas pessoas.

"Estamos focados no nosso trabalho e ainda mais com essa troca de treinador, mas o que está acontecendo no Recife é uma vergonha. Meu irmão não foi nem para a escola por causa disso", comentou.  Mas, o que mais chamou a atenção do atleta foi o fato de nos arrastões conter mulheres grávidas e crianças.

"Isso parece uma guerra civil, mulheres grávidas, idosas e crianças roubando outras pessoas, saqueando lojas, isso não pode acontecer. Não são bandidos, são pessoas "normais" que na verdade estão mostrando quem são, bandidos também", desabafou. O caos é tão grande que até as Forças Nacional e o exército estão na ruas para manter a paz, algo que estamos acostumados a ver apenas em outros países como Afeganistão, Iraque entre outros.

"Vi tanques do exército e caminhões cheios de soldados tentando manter a ordem no Recife, mas quem tem que manter a paz somos nós mesmos", declarou. Com o jogo cancelado o time passa a ter mais tempo para trabalhar e se entrosar com o novo técnico. "Fiquei sabendo agora que o jogo foi cancelado. Pelo menos vamos ter mais tempo de trabalho e para conhecer melhor o perfil do Sidney Moraes", encerrou.

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