Do site oficial da Fifa
“Numa tarde fria de outono em 1895, reuni os amigos e convidei-os a disputarem uma partida de football. Aquele nome, por si só, já era novidade, visto que na época somente conheciam o críquete”, afirmou Charles William Miller, em depoimento à revista “O Cruzeiro”, em 1952. Essa frase pode parecer absolutamente normal em muitos territórios, nos quais os gramados servem de base para jogadores munidos de bastões e outros apetrechos. Neste caso, porém, o personagem estava se referindo à cidade de São Paulo, a maior do Brasil. Sim, o Brasil, o país do... críquete?
Ao menos no final do século 19, a impressão era essa. Mas esse paulistano, descendente de ingleses e escoceses, tratou de fazer sua parte para mudar o curso da história, a ponto de ser considerado o grande pioneiro da modalidade que se tornaria praticamente uma religião para sua nação.
Se, mais de cem anos atrás, o nome mais difundido do esporte era o football – em inglês mesmo –, não tardou muito para que os brasileiros, tal como fizeram com a prática do esporte em si, se apoderassem do termo, aportuguesando tudo. Nasceu, então, o “futebol” - assim como outros vocábulos derivativos, como “chutar” (shoot), “driblar” (dribble) e, claro, o “craque” (crack).
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