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Vice-jurídico do Sport critica escolha de Gilberto Castro Junior no clássico e punição de Léo Gamalho

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 03/04/2014 às 17:16

Foto: Alexandre Gondim Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O Vice-presidente jurídico do Sport, Arnaldo Barros, falou com a equipe do Blog do Torcedor sobre dois fatos importantes envolvendo diretamente o clube rubro-negro que aconteceram nesta quinta-feira. Difícil foi saber qual das duas notícias desagradou mais Arnaldo. A primeira foi a escolha do árbitro para apitar o primeiro jogo da semifinal do Campeonato Pernambucano entre Santa Cruz x Sport no Arruda.

Gilberto Castro Junior será o homem do apito no jogo, o mesmo que comandou o duelo entre os dois rivais pela Copa do Nordeste, onde em uma disputa pelo alto o atacante Léo Gamalho deu uma cotovelada no zagueiro rubro negro Ferron.

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No lance, o defensor saiu de campo sangrando. O Sport reclamou bastante de Gilberto porque queria a expulsão do atleta na jogada, mas ele não atendeu o pedido e Gamalho continuou na partida.

Então, o clube denunciou o árbitro junto ao STJD, que acatou o pedido entendendo que Gilberto interpretou o lance como sendo uma jogada casual, e não violenta.

Sobre a denúncia não atendida pelo STJD Arnaldo disse o seguinte: "Fizemos a denúncia ao STJD e o pedido foi acatado. Achei que o árbitro deveria ser punido, mas que o tribunal se equivocou".

Zagueiro Ferron ficou sangrando após disputa com Léo Gamalho. Foto: Guga Matos/JC Imagem Zagueiro Ferron ficou sangrando após disputa com Léo Gamalho. Foto: Guga Matos/JC Imagem

"Temos fotos e vídeos que mostram que ele estava a menos de quatro metros do lance", comentou. "Ele não é um árbitro qualquer, é um juiz credenciado e de nível para apitar competições importantes como a Copa do Nordeste e deveria estar preparado para exercer o seu papel. Ele foi omisso no lance", disparou Arnaldo.

E a respeito da escolha de Gilberto para o quinto Sport x Santa do ano o mandatário disse ter sido uma escolha temerária. "Um árbitro que no jogo contra o mesmo Santa Cruz deixou de expulsar um jogador que o próprio STJD reconheceu a agressão e ainda assim é escolhido para apitar novamente.

Eu acho uma escolha temerária da federação, um absurdo", comentou. E mais uma vez ele aproveitou para falar qual era o desejo do clube a respeito da arbitragem de domingo.

"O Sport entende desde o início que árbitros de fora deveriam ser escolhidos para apitar os clássicos. Defendemos nossa posição mostrando os equívocos cometidos pelos árbitros contra o Sport. Não queremos ser beneficiados, mas também não podemos ser prejudicados pela arbitragem", contou.

Léo Gamalho é punido e pega dois jogos de gancho

O STJD julgou o atacante Léo Gamalho do Santa Cruz pela cotovelada no zagueiro do Sport, Ferron, no jogo válido pelas semifinais da Copa do Nordeste.

Ao contrário do que pediu o Sport, que Gamalho fosse enquadrado no artigo artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) (Praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente), que pode gerar uma pena de quatro a 14 partidas de suspensão; o STJD inseriu o atacante no artigo 254 do CBJD, onde o atleta é acusado de “praticar jogada violenta” e com isso, pegou dois jogos de punição que serão cumpridos na Série B e na Copa do Brasil.

"Foi um ato de violência por parte do atacante do Santa Cruz. Pedimos que ele fosse enquadrado no artigo 254-A mas o STJD entendeu que ele deveria ser incluso no 254 e pegou dois jogos de punição. Não concordei, achei injusto", ressaltou Arnaldo Barros.

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