Ainda não consigo entender os motivos que fazem as autoridades ficarem tão inertes aos episódios de violência promvidos por alguns marginais que se travestem de torcedores de futebol. É como se tudo o que já foi visto fosse algo comum no dia-a-dia de todos, quando na verdade, trata-se de crimes que mereciam punições severas.
O Jornal do Commercio desta sexta-feira traz informações sobre o estádio de saúde do torcedor do Santa Cruz Márcio Maia da Silva, que finalmente deixou a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e foi transferido para a enfermaria de neurocirurgia do Hospital da Restauração, no Recife.
Transcrevo aqui, parte da matéria:
O jovem de 15 anos foi vítima de espancamento da torcida organizada Comando Alvinegro, do Central, e sofreu um traumatismo craniano. O crime aconteceu no dia 9 deste mês, no jogo entre o Porto e o Santa.
Como se não bastasse, Márcio também foi apedrejado na cabeça e apresenta lesões graves no local. Ele passou por uma cirurgia, mas pode ter a visão do olho direito comprometida. De acordo com o pai do tricolor, Marsonilo Silva, um oftalmologista acompanhará a sua recuperação.
Coisa de maluco: o jogo do Santa Cruz foi diante do Porto e quem agrediu foi um torcedor do Central, que nada tem a ver com a partida. Antes tínhamos informações de fatos assim na capital. Agora, está chegando ao interior. E ninguém toma providência.
Tomei conhecimento, recentecement, que numa partida do América, pelo Pernambucano, torcedores das organizadas do Sport e do Santa Cruz se degladiaram no estádio Ademir Cunha, em Paulista.
Isso mesmo. As duas torcidas se organizam para incentivar o alviverde da Estrada do Arraial e acabam se degliando.
Até quando?