O que está chamando a atenção no Sport neste início de Série B é o fator intervalo. Nos dois últimos jogos, o Leão mostrou um futebol apático no primeiro tempo, mas conseguiu reagir bem na segunda etapa. Sinal que o técnico Marcelo Martelotte tem "puxado bem as orelhas" dos jogadores nos intervalos dos jogos. Mas por que o Sport não entra em campo ligado, buscando o jogo de forma mais competitiva? Eis os mistérios da bola.
Não é querendo ser chato, mas o time rubro-negro tinha obrigação de vencer o Gauaratinguetá, que está na disputa apenas para se livrar o rebaixamento à Série C. O Sport fez um pouco mais. Mostrou poder de reação e acertou o pé, aplicando uma boa goleada de 4x1. Resultado que deu confiança ao grupo. Talvez seja isso que o time esteja precisando para começar melhor uma partida: confiança.
Foi a primeira vitória fora de casa do Sport na temporada (levando em consideração apenas os jogos do Nordestão, Copa do Brasil e Série B). E o triunfo convenceu pelo placar. O time ainda precisa de ajustes. Comete muitos erros de marcação e na saída de bola. Falta mais velocidade para contra-atacar. As laterais ainda são a dor-de-cabeça do técnico Marcelo Martelotte. Nem pela direita e nem pela esquerda o time consegue ter saída de jogo.
Mas, nesse início de trabalho do técnico Marcelo Martellotte, o resultado foi muito importante. Na próxima rodada, o Sport encara o Palmeiras, favorito a uma das vagas à Série A. O duelo será na Ilha do Retiro e o Leão precisa fazer valer o mando de campo para ganhar mais confiança e ir para o período de treinos, durante a Copa das Confederações, de cabeça erguida. Será após essa paralisação que vamos, de fato, conhecer o estilo de trabalho do técnico Martelotte.
