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Central irá à Justiça por seus direitos na negociação de Moacir

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 09/02/2010 às 16:45

Jogador ex-Sport foi apresentado e regularizado nesta terça-feira no Corinthians

O lateral-direito e volante Moacir, ex-Sport e Central, foi apresentado nesta terça-feira como novo reforço do Corinthians. Assinou por dois anos, num contrato de empréstimo junto ao Coimbra, de Minas Gerais, que, por sua vez, tem contrato até 2015 com o atleta. Mas o Central, clube que detém 15% dos direitos federativos do jogador, não aceita a transação do modo como foi feita e promete dar entrada até amanhã na Justiça do Trabalho e na Justiça Civil em busca de seus direitos. A alegação da Patativa é a de que não recebeu o pagamento dos 15% dos direitos federativos do jogador.


"No processo de liberação de Moacir, o Central não foi citado. Foi somente determinado ao Sport que não obstaculasse a transferência de Moacir. O Central, como é interessado nas duas partes, está entrando com essa medida que a lei faculta que é a de interesse de terceiros, porque o clube tem uma parte do  jogador que pertence a ele. Então entraremos na Justiça do Trabalho pedindo a liminar para evitar que o jogador se transfira para qualquer equipe que seja", afirmou o vice-presidente jurídico do clube, Milton Figueiredo, ao Blog do Torcedor.


"Ao mesmo, o Central vai entrar na Justiça Civil pedindo a exigibilidade do cumprimento do contrato, porque é detentor dos 15% dos direitos econômicos do atleta. Estamos entrando para que a empresa pague os 15% do Central. Nós temos a informação de que a transação dele rendeu ao Central R$ 1,1 milhão. Como eles tinham 40% dos direitos econômicos, o cálculo dos 15% dá R$ 375 mil. Se fosse o caso, nós queremos pelo menos permanecer com os 15% dos direitos econômicos do jogador", disse Figueiredo.


O Central reconhece que em sua conta bancária foram R$ 100.250,00 pela empresa BWA, mas afirma desconhecer a finalidade deste montante. "Não temos nenhum vínculo com essa BWA. Essa empresa não nos procurou. Não sabemos o motivo deste dinheiro ter parado em nossa conta. Estamos entrando com uma queixa-crime contra essa empresa no Ministério Público porque ela está usando o nome do Central de forma indevida. Até porque o Central, quando vendeu Moacir para o Sport, foi 40% para o Sport e 45% para o União São João, de São Paulo. Não tinha nada com a BWA", declarou o vice jurídico do Central.

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