De acordo com informações publicadas pelo UOL nessa segunda-feira (6), Jorge Sestini vai ser indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A informação foi veiculada após depoimentos que aconteceram no 1º Distrito Policial de São Sebastião (SP) sobre a morte de Caroline Bittencourt, sua esposa. A modelo morreu no dia 28 de abril após cair de uma lancha atingida por uma tempestade no litoral de São Paulo.
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A decisão pelo indiciamento do empresário foi do delegado Vanderlei Pagliarini. Ele teria entendido que houve negligência por parte de Jorge Sestini após ouvir depoimentos de Lenildo Oliveira, dono da marina Lemar Garagem Náutica (onde o marido da modelo mantinha sua embarcação) e do marinheiro Roberto Batista Tenório, que encontrou o empresário no mar após ele tentar resgatar Caroline Bittencourt.
O delegado entendeu, conta o UOL, que a negligência aconteceu quando Jorge Sestini decidiu sair da marina com a embarcação ignorando as advertências de mau tempo. Lenildo contou que, além te alertá-lo antes de o empresário partir para o oceano, ainda teria encaminhado uma mensagem através do Whatsapp sobre os ventos que estavam causando diversos estragos no litoral sul.
O UOL publicou um trecho do documento, no qual o delegado afirma: "Não se discute que o evento que resultou na morte de Caroline Bittencourt se cuida de uma tragédia. (...) diante do conjunto de provas e indícios coligidos até esse momento, vislumbra-se com clareza a incidência de conduta culposa de Jorge Nogueira Sestini. Sabedor do mau tempo que assolava naquele momento a região, especialmente para quem se encontrava a bordo de embarcações de pequeno porte, de 17 pés, expressamente advertido a esse respeito, resolveu por lançar-se ao mar, não providenciando ao menos que a vítima utilizasse um colete salva-vidas, como lhe competia, negligência indiscutível que remete aos fundamentos dos delitos culposos."
