Prêmio da Música Brasileira: Almério é revelação, Caetano e Bethânia emocionam e artistas pedem "Lula livre"

Victor Augusto
Victor Augusto
Publicado em 16/08/2018 às 12:16
Almério leva prêmio Caetano e Maria Bethânia cantam Pérola Negra e artistas pedem Lula Livre no Prêmio da Música Brasileira (Imagens: Reprodução)
Almério leva prêmio Caetano e Maria Bethânia cantam Pérola Negra e artistas pedem Lula Livre no Prêmio da Música Brasileira (Imagens: Reprodução)

Colaborou Romero Rafael

Aconteceu, na noite de quarta (15), a cerimônia do 29º Prêmio da Música Brasileira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com homenagem a Luiz Melodia e grandes nomes do cenário musical nacional. O maior vencedor da noite foi Chico Buarque, que levou os prêmios de Melhor Canção, com Tua Catinga, e Melhor Disco de MPB, com Caravanas. O pernambucano Almério levou o prêmio Revelação Petrobras, que coroa a carreira de 12 anos, projetada nacionalmente do início de 2017 para cá, após o lançamento do álbum Desempena, pelo selo Natura Musical.

Almério entre o produtor, Tadeu Gondim, e o diretor musical de "Desempena", André Brasileiro, já após receber o PMB - Foto: Divulgação

Almério com os pernambucanos Johnny Hooker e João Fênix; na 3ª imagem, com Debora Bloch - Fotos: Divulgação

Tendo Debora Bloch e Camila Pitanga como mestres de cerimônia, a noite seguiu o formato dos últimos anos, com interpretações de artistas para a obra do homenageado. Entre os números, o quinteto formado por Maria Bethânia, Caetano Veloso e os filhos do cantor, Moreno, Tom e Zeca, promoveu um dos pontos altos do Prêmio da Música Brasileira, com Pérola Negra.

Fabiana Cozza foi quem abriu o espetáculo, cantando Ébano. No final da música, aproveitou o espaço para deixar seu recado: "Meu nome é ébano!". Fabiana, inclusive, levou o prêmio de Melhor Álbum em Língua Estrangeira, com Ay Amor!. As homenagens continuaram com Lenine e João Cavalcanti, pai e filho, que cantaram Congênito.

Protestos a favor da soltura de Lula começaram com Chico César, que, ao levar o prêmio de Melhor Álbum de Pop/Rock/Reggae/Hip-hop/Funk, fez um "L" com a mão, tendo a adesão de alguns dos convidados. O gesto foi a saída para posicionamentos políticos, uma vez que o evento não deu espaço para falas ou discursos dos vencedores.

Chico foi seguido, no gesto, por Criolo e Leci Brandão, que venceram como Melhor Cantor e Cantora de samba, respectivamente. O coro "Lula livre", então, foi gritado - Camila Pitanga, com microfone, aderiu.

Outro ponto emocionante da premiação foi o prêmio dado às Irmãs Galvão, como Melhor Dupla. As irmãs Mary, de 78 anos, e Marilene, 76, estão em ativa há 71 anos. Elas compareceram à cerimônia e subiram ao palco emocionadas e ovacionadas.

As Irmãs Galvão entre Camila Pitanga e Debora Bloch - Foto: Divulgação

Confira a cerimônia completa:

Últimas notícias