Giovanna Antonelli vai de marisqueira a DJ à la "Sense8", na novela "Segundo Sol"

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 03/05/2018 às 19:25
Giovanna Antonelli nas duas fases da novela - Fotos: Divulgação
Giovanna Antonelli nas duas fases da novela - Fotos: Divulgação

Giovanna Antonelli é uma das protagonistas de Segundo Sol, próxima novela das nove da Globo, escrita por João Emanuel Carneiro, autor de Avenida Brasil. Inicialmente, ela vai aparecer para o público como Luzia, mãe solteira de dois filhos, que trabalha na coleta de mariscos na ilha fictícia de Boiporã, na Bahia, onde chega Miguel (Emílio Dantas). Este, em verdade, se chama Beto Falcão, cantor de axé que assumirá a nova identidade para sustentar a falsa notícia de que morreu num acidente aéreo - mentira que será mantida por orientação do irmão e empresário, Remy (Vladimir Brichta), e da namorada, Karola (Deborah Secco), dois vilões da trama, de olhos no alto faturamento póstumo, visto que Beto Falcão estava com a carreira em má fase.

Luzia e Miguel vão se apaixonar à primeira vista. Até que, por uma armação de Karola - junto com Laureta (Adriana Esteves), espécie de cafetina que transita pela alta sociedade baiana -, Miguel, Luzia e seu ex-marido, o problemático Edilei (Paulo Borges), vão se encontrar. Edilei agredirá Beto, que cairá desacordado, entrando em coma; para defender, Luiza vai empurrar o ex-marido, que cairá de um mirante e morrerá. Luiza, então, será presa e depois conseguirá fugir para a Islândia, onde assumirá outra identidade, Ariella, e se tornará DJ, retornando ao Brasil só 18 anos depois, para reconquistar os filhos que deixou, Manu (Luisa Arraes) e Ícaro (Chay Suede).

A Islândia, a carreira como DJ e a caracterização da personagem na 2ª fase de Segundo Sol (o cabelo estará moderno, com fios curtos e platinados) só remetem a Riley (Tuppence Middleton), da série Sense8 (veja abaixo). A personagem é islandesa, DJ e tem o cabelo modernoso: curto, descolorido e desconectado. Tudo bem que Sense8 não inventou a música eletrônica em Reykjavík, capital islandesa que - dizem - à noite vira uma cidade-balada. Mas, sem dúvida, é um indício do quanto as séries, consumidas demais pelos brasileiros, têm dado referências à teledramaturgia brasileira.

Riley, personagem de "Sense8" - Foto: Divulgação

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