Veja as famosas que não aderiram ao protesto do "dess code" preto no Globo de Ouro

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 08/01/2018 às 15:46
Fotos: Getty Images
Fotos: Getty Images

O preto foi a cor dominante na 75ª edição do ‘Globo de Ouro’ realizada na noite deste domingo (7). O ‘dress code’ foi uma ideia da equipe que produz a minissérie “Big Little Lies” como forma de protesto contra os casos de assédio sexual em Hollywood e à desigualdade de gênero. A cor foi adotada em massa pelas estrelas de Hollywood, no entanto houve quem não aderiu ao movimento. Entre todos as convidadas três optaram por outros tons:  a presidente da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (que organiza e escolhe os eleitos do Globo de Ouro), Meher Tatna; e as atrizes Blanca Blanco e Barbara Meier.

Claro que elas chamaram a atenção de fotógrafos e da imprensa e ao serem questionadas sobre a decisão e se justificaram. Segundo Meher, no seu caso, a escolha do look se deu por uma questão cultural. “Minha mãe e eu planejamos isso juntos há alguns meses atrás, é uma coisa cultural“, disse a jornalista nascida em Mumbai, em entrevista ao Entertainment Tonight “Quando você celebra uma festa, você não usa preto. Então, ela ficaria consternada se eu estivesse vestindo de preto. E isso é para minha mãe. Ela está assistindo em Mumbai“. Tatna fez questão de ressaltar que mesmo assim estava apoiando a campanha. “Eu estou com meu bottom Time’s Up, então estou em solidariedade com todas essas outras mulheres. A ‘HFPA’ é formada em 60 por cento por mulheres, temos nossas histórias. Também somos jornalistas e somos solidárias com esse assunto“, finalizou.

https://twitter.com/blancablanco/status/950292030055358472?ref_src=twsrc%5Etfw&ref_url=http%3A%2F%2Fwww.hugogloss.com%2Findex.php%2Fcelebs%2Ftres-mulheres-que-decidiram-nao-aderir-ao-protesto-look-preto-globo-de-ouro-2018-e-suas-motivacoes%2F

A atriz californiana de 36 anos Blanca Blanco primeiro se dirigiu ao Twitter para responder ás críticas por ter furado o protesto. “O problema é maior que a cor do meu vestido”, resumiu. Horas depois, entrevistada pela Fox News, a beldade se posicionou a favor da campanha ‘Time’s Up’: “Usar vermelho não significa que eu sou contra o movimento. Eu aplaudo e admiro as corajosas atrizes que continuam a quebrar o ciclo do abuso através de suas ações e da escolha do que irão vestir“.

Já a modelo e atriz alemã Bárbara Meier – sabendo que seu vestido colorido poderia causar polêmica – explicou antes mesmo de sair de casa, o seu ponto de vista. “Se queremos que este seja o ‘Globo de Ouro’ das mulheres fortes que defendem seus direitos, acredito que seja o caminho errado deixar de usar uma roupa sexy ou deixar as pessoas tirarem nossa alegria de mostrar nossa personalidade através da moda. Lutamos por muito tempo pela liberdade de vestir o que queremos. Se agora restringirmos isso, porque alguns homens não conseguem se controlar, este é um grande passo atrás na minha opinião. Não devemos usar o preto para ser levadas a sério. As mulheres dos EUA devem brilhar, serem coloridas e cintilantes. Assim como é nossa natureza. Na minha opinião, isso simboliza nossa liberdade e nossa força. Mas para deixar claro: Muitas coisas ruins aconteceram e nunca mais devem acontecer!“, ela no Instagram.

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