Anitta responde vereador que a chamou de garota de programa; político rebate e pede desculpas

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 02/09/2017 às 10:45
Anitta /Foto: Reprodução
Anitta /Foto: Reprodução

Nessa sexta-feira (1), o vereador Otoni de Paula, do Rio de Janeiro, se envolveu em uma polêmica com a cantora Anitta. Isso porque o rapaz chamou a cantora de garota de programa. Após a repercussão do assunto, a própria funkeira rebateu o comentário feito por Otoni no Facebook. Confira o texto:

"Amore, já que toda mulher precisa ser respeitada você poderia apagar o post onde me chama de garota de programa sem nenhuma prova aparente baseado em um pré julgamento e um preconceito contra a sensualidade? Trabalho como cantora, empresária, coreógrafa e compositora. Obrigada. Boa noite", escreveu a cantora na publicação. 

Resposta

Otoni aproveitou e respondeu:"Anitta, antes de mais nada, gostaria de me desculpar com o termo 'vagabunda de quinta', que minha equipe acrescentou ao texto. Nem você ou qualquer mulher do mundo merece receber esse adjetivo pejorativo. Segundo, não lhe chamei de 'garota de programa', e sim fiz uma pergunta mediante a foto que vi — querendo ressaltar que esse tipo de foto está mais para uma garota de programa do que para uma profissional como você.

A vez de Anitta...

A cantora viu a segunda publicação de Otoni e não ficou calada. "Aproveito a notoriedade que seu post tomou pra responder sua pergunta. 'A que nossas crianças estão sendo submetidas?'. A uma triste falta de oportunidade e educação pra quem não tem dinheiro. Uma aprovação automática que desestimula professores a alunos a formarem pessoas educadas neste país. Nossas crianças estão submetidas a terem que ralar e se esforçar 24h por dia para tentar ter algum tipo de instrução e oportunidade na vida que nao seja o crime ou trabalhos informais como a prostituição por exemplo.Sei como é importante e estratégico usar um nome de notoriedade na mídia para ganhar e espaço e assim começar a divulgar seu trabalho próximo ao ano eleitoral. Também não seria burra de processar por calúnia um vereador, qualquer ser humano que entenda de justiça brasileira sabe que eu não sairia vitoriosa desta questão nem com macumba (aproveitando o trocadilho ja que o senhor é evangélico)", publicou.

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