Cauã Reymond: "Ser pai mudou a minha maneira de ver as mulheres"

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 09/08/2017 às 12:08
Cauã Reymond /Foto: Reprodução
Cauã Reymond /Foto: Reprodução

O entrevistado de hoje do Conversa com Bial é Cauã Reymond. Ele falou sobre sua carreira, mas sobretudo sobre sua vida pessoal e detalhes da pequena Sofia (5), fruto da sua união com Grazi Massafera. "Eu amadureci muito com a paternidade, sou outra pessoa. O conselho que me deram quando a gente se separou foi: 'viva perto de sua filha e de sua ex'. A gente tem uma boa relação e conseguiu se organizar. A nossa vida é próxima, moramos no mesmo bairro, a escola dela é perto da minha casa e da da Grazi", conta.

O galã diz que tudo na sua vida depende da pequena. "Organizo meu trabalho de acordo com os horários dela. Em muitos momentos me questiono se quero trabalhar fora, mas quero estar sempre presente. É complicado marcar algo um mês antes, não depende só da minha agenda, depende da da mãe também. A gente quebra o galho um do outro. Só tenho a agradecer, quando preciso ficar um tempo fora gravando um filme ela entende, e há recíproca".

Ele contou ainda que tem guarda compartilhada com Grazi. "A Sofia fica de terça para quarta comigo, de quinta pra sexta também, e fim de semana com a mãe. Na semana seguinte fico de terça para quarta e pego de novo na sexta. Tenho dois dias a menos, o que me incomoda. Mas ela lida bem com isso, melhor que os pais".

Outro ponto que ele faz questão é proteger dos paparazzi. "Eu super poupo a Sofia. No começo ficava muito incomodado, me dava um nervoso quando tentavam tocar nela bebezinha. Quando estamos caminhando, tiram foto. Não deixei (a menina aparecer na foto) e ela ficou muito triste: 'como assim não sou desejada o bastante, as pessoas não gostam de mim como do papai?'. Expliquei que não faz sentido e mudei o foco, levei para comprar sorvete".

Ela ainda confessou que ter tido uma menina foi fundamental para pensar a mulher de outra forma. "Ser pai mudou muito minha maneira de ver as mulheres. Eu era mais machista, meu avô era paraibano, não deixou minha avó trabalhar, eu era contra ser pãe". Até o surfe, uma de suas paixões, foi deixada de lado. "Não vou mais surfar porque você perde 3h30 (entre ir, ficar no mar e voltar), não existe mais esse espaço de tempo. Ou você fica em casa e prefere um abraço a uma manobra, ou fica ausente".

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