Na última segunda-feira (7), o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) derrubou a liminar que mandava o Facebook retirar do site vídeos que mostravam a necropsia de Cristiano Araújo, conforme notícia do site Folha de São Paulo. O cantor morreu em um acidente de carro, na BR-153, junto com a namorada, Allana Moraes, há dois anos.
A decisão foi tomada com a justificativa de que o monitoramento prévio de conteúdo postado nas redes sociais equivale à censura, proibida pela Constituição. O Facebook também se opôs ao trecho da decisão que determina o bloqueio dos vídeos no WhatsApp. Em 2015, um juiz de Goiânia determinou que Google e Facebook retirassem o conteúdo do ar. Em seguida, a ação foi extinta por falta de legitimidade, já que quem entrou com o processo, na época, foi a empresa que administrava os direitos de imagem de Cristiano e não a família do artista.
No entanto, família de Cristiano Araújo afirmou que houve um erro técnico na decisão e alegou que pediu o bloqueio de 'hash', uma forma de identificar um conteúdo quando é postado. O Facebook e o YouTube usam o bloqueio de 'hash' para conter vídeos de pornografia infantil, violência e apologia ao terrorismo. Atualmente, o advogado Rafael Maciel representa João Reis, pai de Cristiano.
