O Coletivo Angu de Teatro celebra 14 anos de teatro com a Maratona Angu, no teatro da Caixa Cultural Recife, a partir desta quinta (29). O grupo reencena as peças Angu de Sangue, Ópera e Ossos. Angu de Sangue, estreada em 2004, é a primeira a voltar a cena, com sessões da quinta ao sábado (1º de julho). É baseada em dez contos de Marcelino Freire, que sugerem questionamentos sobre solidão, desigualdade social, descaso e preconceito no cotidiano das grandes cidades.
No fim de semana seguinte, de 6 a 8, será encenada Ossos, de 2016, escrita por Marcelino Freire. No palco, uma história de amor, exílio e morte a partir de uma viagem do dramaturgo Heleno de Gusmão, que, sob o pretexto de entregar os restos mortais de seu amante aos familiares, percorre um caminho tortuoso de lembranças e reencontro com as suas origens.
Já de 13 a 15 de julho será remontada Ópera, de 2007. É formada por quatro histórias do dramaturgo Newton Moreno, marcadas por crítica social e o questionamento de valores e dificuldades do nosso tempo. O conto que dá nome ao espetáculo trata de um caso de submissão amorosa mantida entre um cantor de ópera e um garoto de programa.
Todas as sessões começam às 20h, com sessões extras aos sábado, às 17h.