O espetáculo Grito, do Coletivo Soma, estreia uma nova temporada no Recife. Com questões que abordam os papeis e os conceitos que engessam o gênero, a identidade e o comportamento social das mulheres, a montagem - fruto de uma pesquisa com mulheres de várias classes e bairros da capital pernambucana - traz indagações como "quantas mortes cabem numa vida?", "quantas falas ainda permanecem mudas?", entre outras.
O início será nesta quinta-feira (25), e segue pelos dias 26, 26 e 28 de maio e ainda nos dias 1, 2, 3 e 4 de junho, sempre às 20h de quinta a sábado e às 19h no domingo, no Teatro Hermilo Borba Filho, localizado na Avenida Cais do Apolo, no Bairro do Recife Antigo. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Sobre o Grito
A peça é resultado de um ano de trabalho da pesquisa em dança "Ver-ter: Um olhar sobre os sentimentos periféricos", incentivada pelo Funcultura. Para esta montagem, o grupo visitou mulheres de diversas idades, classes sociais e bairros do Recife. Indicado para maiores de 18 anos, a obra foi criada com base nos relatos sobre violência sexual, agressões diárias e nas diversas vivências das recifenses.
Formada pelas bailarinas Anne Costa, Marta Guimarães e pela fotógrafa e videasta Dani Neves, esta é a primeira montagem do Coletivo Soma. Além da orientação da pesquisa corporal do bailarino Henrique Lima, direção da atriz e bailarina Lilli Rocha e concepção da trilha sonora original do pianista Vitor Araújo.
