Camilo Cavalcante grava filme "King Kong em Asunción" no Salar de Uyuni, Bolívia

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 13/04/2017 às 20:32
Equipe, sob o comando de Camilo Cavalcante, no Salar de Uyuni - Foto: Divulgação
Equipe, sob o comando de Camilo Cavalcante, no Salar de Uyuni - Foto: Divulgação

O diretor pernambucano Camilo Cavalcante, de A História da Eternidade, grava seu 2º longa-metragem, King Kong em Asunción, no Salar de Uyuni, a incrível planície de sal na Bolívia, desde o dia 7 deste mês. O cineasta comanda equipe técnica formada por 15 brasileiros, 11 paraguaios e oito bolivianos. Do Salar de Uyuni eles seguem pelo interior da Bolívia, cruzam a fronteira para o Paraguai e chegam à capital do país, Assunção, onde as filmagens terminam, provavelmente no dia 5 de maio.

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Sobre o filme - Texto publicado há um ano no Facebook da Aurora Cinema, produtora de Camilo Cavalcante, apresenta o seguinte: "Um velho matador de aluguel está escondido no interior da Bolívia, na região desértica do Salar de Uyuni. Acabou de cometer o seu último assassinato. Após três meses isolado, viaja para o interior do Paraguai, onde recebe uma boa recompensa e logo segue para Asunción, com o objetivo de realizar a sua despedida antes de parar de matar e se aposentar. Mas, no fundo, o verdadeiro motivo da sua ida para a capital paraguaia é conhecer a sua única filha, a qual nunca viu. Nesta jornada, ele reflete sobre a sua vida e o que restou dela após anos se escondendo e matando gente num fluxo contínuo. Essa viagem interior desperta instintos primários no velho matador, que explode em fúria e desespero pelas ruas da cidade buscando afeto, como o King Kong aturdido em Nova Iorque".

King Kong em Asunción é produzido como uma obra ficcional experimental com ritmo de estrada. O espectador acompanhará o personagem principal pelas artérias da América do Sul, seu interior e seu povo multicultural com suas tradições, folclore e formas de expressão social. O filme propõe uma integração cultural entre Bolívia, Paraguai e Brasil e pretende abolir as fronteiras e fomentar um olhar crítico que evidencie o quanto temos em comum em nossa realidade.

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