Baile dos Artistas 2017 teve pouco brilho, infelizmente

O Baile dos Artistas 2017, sábado (4), aconteceu com menos "lacração"; público reduzido e prestígio também. Pelo salão do Clube Português havia, sim, "montação", bumbuns de fora, peitos nem tanto, homens só de sunga, grupos fantasiados... os clássicos do baile estavam lá, mas timidamente, quase que só procurando. Pelos camarotes, o deputado federal Jarbas Vasconcelos era o único político, quando o baile costumava congregar vários, de diferentes legendas. O camarote da ponta direita, reservado ao prefeito e ao governador, que tinha entrada controlada e ficava sempre abarrotado pelo estafe, passaria a noite vazio, não fosse sendo ocupado lá pelo início da madrugada por gente de outros camarotes.

Gustavo Travassos começou a esquentar o baile quando já passava da meia-noite. Léo Santana, ex-Parangolé e hoje nome do "fitdance", foi a atração principal. Ficou a impressão de que o cantor não teve poder (ou "rebolation' suficiente) de chamar gente para a prévia. O sambão da bateria da Vila Isabel fechou.

Vale aplaudir a boa intenção da produção, encabeçada por Zezo Pessoa, em manter o Baile dos Artistas vivo - "os clássicos não morrem", ou não devem morrer. Alguém comentava com o blog: "Esse baile não acaba nunca!". Tomara! Que a 40ª edição, em 2018, ocorra com brilho, alegria e as fantasias mais ousadas, como pede o DNA da festa. Talvez fosse sadio rever atrações e detalhes da estrutura: as homenagens, por exemplo. De repente, enxugar o número (são seis, atualmente); é cerimonial demais para uma festa feita por gente livre.

Veja quem circulou pelos camarotes: