Palácio do Planalto: oferecido Romero Britto por um Visconti

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 28/12/2016 às 12:29
Palácio do Planalto: mudanças à vista
Palácio do Planalto: mudanças à vista

Segundo o Correio Braziliense, haverá devolução de 48 obras de arte do acervo do Palácio do Planalto e do Alvorada ao Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro (MnBA). São obras de Cândido Portinari, Djanira da Mota, Alberto da Veiga Guignard, Arcângelo Ianelli, Eliseu Visconti, Maria Leontina, Rodolfo Amoedo e Henri Nicolas Vinet. O motivo foi o encerramento do contrato de comodato entre  o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e pela Diretoria de Documentação Histórica (DDH) do gabinete da Presidência da República. As peças serão substituídas por outras do acervo da presidência e do Banco Central. Até janeiro, todas serão devolvidas.  De acordo com a assessoria da presidência da República, as obras estavam sendo devolvidas por motivo de preservação, que passariam por uma limpeza profunda e seriam expostas de forma adequada.

Obras no Palácio do Planalto. Obras no Palácio do Planalto.

Maria Elisa Costa, herdeira do urbanista Lucio Costa, está revoltada com o fim do comodato e escreveu, em carta aberta nas redes sociais, um apelo para que Kátia Bogea, atual presidente Iphan intervisse no assunto.

Mais obras no Palácio Mais obras no Palácio

O curador do Palácio da Alvorada Rogério Carvalho revela que, pouco antes de Dilma Rousseff deixar a presidência, houve reunião com a diretora do MnBA, Mônica Xexéo. “Ela teve a pachorra de oferecer um Rometo Britto em troca de um Eliseu Visconti”, declara.

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