A série de entrevistas com os companheiros dos candidatos à Prefeitura do Recife - leiam-se cinco possíveis primeiras-damas e um possível primeiro-cavalheiro - encerra-se com o advogado Jorge Branco, de 40 anos, companheiro de Priscila Krause candidata do DEM. Foto: Cecília Sá Pereira/Divulgação
Pra você, qual é a importância do companheiro durante a campanha? Ela ajuda a vencer uma eleição?
Com certeza ajuda a vencer. Uma campanha eleitoral requer uma agenda muito corrida, cheia de obrigações, e o nosso papel é dar apoio, estar do lado, cumprir o papel de dar força mesmo, e preencher os espaços em casa, com os meninos.
Qual é o papel do primeiro-cavalheiro?
Nós estamos concentrados em ajudar Priscila a vencer a eleição, então nossa agenda tem sido essa, de ver como a campanha de Priscila pode chegar ao maior número de pessoas possível. Na administração, certamente representarei o papel que for mais conveniente para a prefeita, com a premissa de que o meu papel sempre será o de dar suporte pessoal, familiar, para ela, de forma discreta, como já fazemos.
Caso Priscila Krause seja eleita, como conciliará a função de chefe de família com o trabalho e a vida pública?
Não existe profissão de primeiro-cavalheiro, então vou seguir ao lado dela, como disse anteriormente, para dar o suporte pessoal e familiar que ela precisa, que a gente precisa, pra seguir construindo nossa vida, a vida da nossa família.
Leia as demais entrevistas:
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Tradicionalmente, a atuação da primeira-dama, que é a referência local que a gente tem, até então, está ligada à assistência social. Como primeiro-cavalheiro, qual causa ou projeto você abraçaria?
Eu acho que ajudaria a prefeita na defesa da pauta ambiental, que é uma necessidade para o Recife. O Recife pode ser uma referência nesse setor.
Há um primeiro-cavalheiro que lhe seja referência?
Não há.