O encerramento da Rio 2016 com sotaque pernambucano

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 21/08/2016 às 21:07
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Com Romero Rafael

A música nordestina, especialmente a pernambucana, ficará na memória como a trilha do encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Na noite deste domingo (21), no Maracanã, as delegações dos países entraram com seus atletas ao som da Frevotron, formada pelo maestro Spok mais DJ Dolores e Yuri Queiroga, junto com a Orchestra Santa Massa, que reúne além de Dolores, Isaar, Maciel Salú, Fábio Trummer, Jam da Silva e o caruaruense André Julião.

Os pernambucanos incluíram no repertório o forró e o samba de latada do paraibano Jackson do Pandeiro, como A ordem é sambar, Sebastiana e O canto da ema, além do repente do herdeiro de Salú e a execução de Vassourinhas, com a apresentação de 14 passistas de frevo movimentando seus corpos debaixo de chuva. Deixaram os gringos de olhos bem abertos e soltinhos, dançando.

Foto: AFP Foto: AFP

Assista a trecho da apresentação de frevo

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Na noite de encerramento teve, ainda, o Grupo Corpo (MG) apresentando coreografia com xaxado, ao som de Xiquexique, de Tom Zé, seguida por dançarinos caracterizados como os bonecos de barro de Mestre Vitalino, ao som de Asa branca, de Luiz Gonzaga. Lenine fechou o conjunto de referências à cultura pernambucana tocando Jack Soul brasileiro.

Assista a trecho da apresentação do Grupo Corpo

Foto: AFP Foto: AFP

Assista a trecho da apresentação de Lenine

Lenine - Foto: AFP Lenine - Foto: AFP

O Nordeste ainda foi representado através de um projeção com reproduções das pinturas rupestres encontradas no sítio arqueológico da Serra da Capivara, no Sertão piauiense, e também pela apresentação das Ganhadeiras de Itapuã, na Bahia, numa homenagem à renda e às rendeiras.

Registro da homenagem às rendeiras - Foto: AFP Registro da homenagem às rendeiras - Foto: AFP

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