Programação no Recife celebra o Dia Internacional do Orgulho LGBT

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 27/06/2016 às 18:10
bandeira FOTO:

Para esta terça-feira (28), Dia Internacional do Orgulho LGBT, Maria do Céu, militante e empresária da Metrópole, realiza um dia de atividades de incentivo ao orgulho e respeito à comunidade LGBT (ensinamos: esta sigla contempla lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), através do Recife Livre - base de apoio à pré-candidatura dela à Câmara do Recife.

A programação começa às 6h30, com distribuição de salada de frutas em frente ao Edifício Acaiaca, à Avenida Boa Viagem, em parceria com o projeto Museu do Tubarão, de Aslan Cabral. Já às 18h, em frente à Metrópole, será realizada uma vigília pelas vítimas de LGBTfobia. Em seguida, dentro da boate, vai rolar mostra de curtas com temática LGBT, em parceria com o Recifest - Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero. Entre os filmes, o documentário BICHAS, de Marlon Parente.

Cinquenta bandeiras arco-íris estarão espalhadas pela cidade; um bandeirão cobrirá uma lateral do prédio do Cinema São Luiz, na Rua da Aurora. A intenção é conduzir os recifenses - sobretudo aqueles que não se identificam com a causa - a uma reflexão sobre intolerância e violência. Não há evolução sem o entendimento de que é preciso respeitar os outros, os aparentemente iguais e os mais diferentes de nós; nem haverá um mundo melhor sem empatia, a capacidade de compreender emocionalmente o outro.

História - Em 1969, a homossexualidade era considerada crime com pena que podia chegar à prisão perpétua em quase todos os estados norte-americanos. Lésbicas, gays bissexuais e travestis eram alvos constante de extorsão e espancamento por parte dos policiais. No dia 28 de junho daquele ano, a polícia da cidade de Nova Iorque fez uma batida no bar Stonewall Inn para violentar pessoas LGBT, como de costume. Mas, pela primeira vez, encontrou grande resistência. Uma multidão encurralou os policiais dentro do bar e um grande confronto teve início, chegando a durar dias. Esse tornou-se um marco de resistência na luta por direitos da comunidade LGBT. No ano seguinte, dez mil pessoal se reuniram na porta do bar e marcharam naquela que ficou conhecida como a primeira Parada da Diversidade e do Orgulho LGBT.

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