Memória das artes plásticas em Pernambuco em cartaz no Mepe

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 19/04/2016 às 19:38
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O Museu do Estado de Pernambuco acolhe a partir do dia 12 de maio a exposição Ateliês Pernambucanos 1964 - 1982, que conta com 160 obras de importantes pintores, documentos e fotografias, sob curadoria do carioca Marcelo Campos e da pesquisa de Ileana Céron. "Trata-se de uma síntese do que foi produzido de melhor nas artes plásticas pernambucana nesse período  expressando a importância histórica dos movimentos de transformação da arte em Pernambuco, a partir do Recife e de Olinda. Nela oferecemos ao público a oportunidade de conhecer e interagir com um dos mais relevantes momentos artísticos do século 20, onde a riqueza de criação e produção cultural nestas duas cidades aflorava", explica a diretor do museu Margot Monteiro.

O projeto tem como objetivo mostrar a produção de um tempo de figuras  que formaram e incentivaram um novo momento no pensamento estético, social e político em Pernambuco. Grupos de artistas, intelectuais e políticos que se formaram na construção de uma identidade cultural que impulsionou gerações. "Abelardo da Hora foi nome marcante nessa trajetória. Fundou em 1948 a Sociedade de Arte Moderna do Recife junto com Hélio Feijó e em 1952 o Atelier Coletivo, unindo principalmente artistas na criação por meio da democratização do ensino da arte e da pesquisa da cultura popular. Todos reunidos: artistas, intelectuais, governo e povo em busca de um novo ideal", exemplifica

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