Tiago Leifert: "Não gostar do meu trabalho porque meu pai trabalha na Globo é outra”

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 13/02/2016 às 11:27
Tiago Seifert em ensaio para a Poder. Foto Mauricio Nahas
Tiago Seifert em ensaio para a Poder. Foto Mauricio Nahas

Bom no esporte e melhor ainda no entretenimento, Tiago Leifert concede entrevista exclusiva para a revista Poder de fevereiro e revela como conseguiu driblar as críticas que recebeu desde que assumiu e revolucionou a versão paulista do Globo Esporte, um dos programas carros-chefe do jornalismo esportivo da emissora. “Não gostar do meu trabalho é uma coisa. Agora, não gostar do meu trabalho porque meu pai trabalha na Globo é outra”, dispara, referindo-se ao fato de ter sofrido preconceito por ser filho de um dos maiores executivos da Rede Globo, Gilberto Leifert. A velha guarda do jornalismo esportivo da maior emissora do País não acreditava que o novo formato que Tiago implementou em 2009 daria certo. “Se os comentários no Facebook e no Twitter estivessem certos, eu não estaria aqui dando esta entrevista. Eles erraram e erraram feio.”

Tiago Seifert em ensaio para a Poder. Foto Mauricio Nahas Tiago Seifert em ensaio para a Poder. Foto Mauricio Nahas

Carregando na bagagem um diploma de jornalismo, um de psicologia e três meses de estágio na conceituada NBC, rede de emissora norte-americana dona de programas famosos mundo afora como “The Voice” e “Saturday Night Live”, com o passar dos anos Leifert mostrou que não entende só de futebol e tomou a frente do “The Voice Brasil” e do “The Voice Kids”, além de integrar o time do “É de Casa”. “Me preparei a vida inteira para o que estou vivendo agora”, conta. O que conquistou o Brasil inteiro não foi só o fato de ser bom de improviso quando está no ar, mas também o fato de não esconder as  emoções em frente às câmeras. Leifert já chorou mais de uma vez no “Globo Esporte” e no “The Voice”.

Na vida pessoal, ele assume que não pensa duas vezes para abrir a carteira quando se trata de tecnologia, restaurantes e viagens. “Eu não gasto com muitas coisas. Procuro ter dinheiro na conta para emergências, mas em casa quem economiza é minha mulher,” confessa, se referindo a também jornalista Daiana Garbin, com quem é casado desde 2012.

Apesar da fama e cara de bom moço, Leifert confessa que perde a paciência no trânsito. “Se tenho vontade de xingar alguém é quando estou dirigindo. O trânsito do Rio é ruim, mas em São Paulo é impossível dirigir, as pessoas são muito agressivas.” E quem o acompanha no Twitter já presenciou suas confissões sobre o tráfego. “Por que as pessoas acham que podem ignorar as regras? Se existe uma fila prioritária, por exemplo, é para as pessoas com prioridade. É um egoísmo desnecessário. E o fato de não ter nenhuma fiscalização me deixa ainda mais nervoso,” diz. Se ele voltaria a morar em Miami Beach, onde viveu por mais de anos, ele defende “A cidade é muito mais do que Miami Beach”.

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