Residência artística reúne artistas brasileiros em usina na Mata Sul

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 13/11/2015 às 9:20
colagem FOTO:

colagem Ronaldo Fraga, Beto Brant e Diógenes Moura participam da imersão cultural na Usina Santa Terezinha

Uma grande e intensa residência artística reunirá mais de 15 artistas durante a próxima semana na Usina Santa Terezinha, Mata Sul pernambucana. O evento, capitaneado por Bárbara Maranhão, José Rufino, Bruna e Ricardinho Pessoa de Queiroz, levará nomes como o estilista Ronaldo Fraga, o cineasta Beto Brant, o curador independente e fotógrafo Diógenes Moura para trocar e vivenciar cultura com vários artistas convidados de vários estados brasileiros em parceria com o famoso Festival de Serrinha, que acontece há 14 anos em Bragança Paulista. Começa na próxima terça-feira (16).

O Festival Arte na Usina sucede e dá continuidade às pesquisas, residências artísticas e exposições realizadas nos jardins e antigo hangar da sede da Usina Santa Terezinha, bem como nos arredores, respectivamente pelos artistas Hugo França, José Rufino e Adiel Luna. Resulta também, e especialmente, de uma série de encontros e reuniões com diretores e professores das escolas locais, de suas demandas, e, principalmente, de suas provocações.

Para esta semana de imersão, estarão reunidos artistas como o pianista, arranjador, compositor e produtor Benjamim Taubkin; o designer e artista plástico Hugo França; a artista plástica Laura Vinci; a bailarina e coreógrafa Morena Nascimento; o estilista Ronaldo Fraga; o cineasta Beto Brant; o escritor, editor e curador de fotografia independente Diógenes Moura; a bailarina Lú Brites; o fotógrafo Luiz Braga; somada a gastronomia de Neka Menna Barreto; com a curadoria do artista plástico e produtor, Fabio Delduque. Se juntarão a eles, os artistas pernambucanos Marcelo Silveira, Beth da Matta, Márcio Almeida, Daniel de Lima Santiago e Adiel Luna, para vivenciarem uma diversidade de programas culturais.

Residência na Usina Santa Terezinha - Hugo França foi o primeiro artista a trabalhar na sede da Usina Santa Teresinha. Esteve na Usina em três ocasiões fazendo uma produção com os insumos locais. Sua produção é toda feita a céu aberto; com a colaboração também da mão de obra local para auxiliar na elaboração de suas peças. A usina já conta com um largo acervo de Hugo França. Outro artista com peças na Usina, é José Rufino, que produziu várias obras no galpão do antigo Hangar da Usina, ao mesmo tempo em que o espaço deixava de ser uma oficina mecânica. Trabalhou com restos de documentos, peças inservíveis e, principalmente, com ex-funcionários da companhia. Em uma das obras, ainda em processo, fez impressões das mãos dos trabalhadores sobre folhas de pagamento da UST. Na tarde de 8 de agosto, Rufino abriu as portas do Hangar para visitação pública. O hangar passou a ser o núcleo do programa de residências e um dos principais espaços de oficinas, encontros artísticos, trabalhos de criação e exposições do projeto.

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