Vindo ao Recife apresentar seu novo DVD e CD, chamado "InSULar Ao Vivo", Humberto Gessinger se apresenta no "Porque Hoje é Rock", no Chevrolet Hall, nesta sexta (22). A noite também vai celebrar os 30 anos de carreira do vocalista de Engenheiros do Hawaii. Ele conversou com o Social1 antes do show e contou um pouquinho do que os fãs podem esperar desse novo CD e também de planos para o futuro.
Fotos: Glaucio Ayala/Divulgação
S1: O que os fãs podem esperar do repertório do DVD e CD "InSUlar Ao Vivo"? Há alguma novidade no show preparada para os fãs do Recife?
No show, vou tocar todas as músicas do DVD, mas também alguns clássicos da minha carreira que ficaram de fora. Ao meu lado, no palco, estarão Rafa Bisogno, na bateria e Rodrigo Tavares, na guitarra. A estrutura de cenário e luz que serão montados no Chevrolet serão os mesmos da gravação do DVD em BH.
S1: Trinta anos de carreira é realmente um marco na vida de qualquer artista. Como você pode descrever essa caminhada durante todos esses anos? O que você aprendeu e o que você acha que pode melhorar?
É difícil a gente tentar se enxergar "de fora". Continuo o mesmo sonhador, mas acho até que sou mais ingênuo hoje do que quando comecei. Sabia muito mais no início da carreira do que sei agora. Cada vez vejo mais mistério em tudo. E isso é muito bom para criar. A gente vai amadurecendo, aprendendo um pouco e desaprendendo muito, o que é ótimo. Mas me sinto muito mais à vontade hoje, neste momento e neste ambiente. Não gostaria de voltar para nenhum outro ponto da minha trajetória. Pelo contrário, gostaria de ter tido, então, as ferramentas de comunicação que se tem hoje e que me possibilitam um contato mais direto com quem se interessa pelo meu som.
S1: O que você acha sobre este novo projeto "Porque Hoje é Rock"?
Muito, muito legal! Para os artistas é algo muito interessante e também e para o público. Música é pra isso, né?
S1: O fã pernambucano possui um diferencial para os de outras regiões?
Sim, sim. Os fãs daqui sempre foram muito legais comigo nas minhas passagens por Recife. Eu sou imensamente grato por esse carinho. Eu sou muito influenciado pelo som nordestino dos anos 1970. Dominguinhos e Alceu Valença são grandes referências para mim. O Recife é um grande centro cultural e estou feliz estar tocando aqui.
S1: Você tem algum projeto já traçado para o futuro?
No momento, meu plano é seguir com a turnê de inSULar. Mais do que a ansiedade de lançar novos projetos, eu gostaria de ter todo o tempo do mundo para ver como as músicas, discos, livros e DVDs amadurecem, como eles se transformam com o passar do tempo. É fascinante o diálogo entre eles.
