Margareth Menezes comemora 30 anos do axé music, mas vive outro ritmo

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 15/04/2015 às 16:23
Margareth Menezes comemora 30 anos do axé music, mas diz que seu ritmo é outro
Margareth Menezes comemora 30 anos do axé music, mas diz que seu ritmo é outro

A cantora e compositora baiana Margareth Menezes é a voz escolhida por Ronald Menezes, empresário à frente do Manhattan Café Theatro, para brindar as três décadas do axé music. A artista, prestes a completar 28 anos de carreira, se apresentará na casa de shows com uma proposta diferente daquela a que o público está acostumado, bem longe dos trios elétricos e da "pipoca".

Foto: Mari Frazão/Social1 Durante o almoço, Margareth Menezes contou que Dominguinhos (atrás dela na foto) e Gilberto Gil foram seus padrinhos/ Foto: Mari Frazão/Social1

Em almoço com jornalistas, nesta quarta (15), Ronald contou que a proposta, além de homenagear o ritmo que reinventou o Carnaval de Salvador e a identidade cultural baiana, é mostrar esse outro lado da cantora. Durante as duas apresentações, nesta quinta (16) e sexta (17), Margareth apresentará canções que marcaram sua trajetória, como Faraó e Dandalunda. No entanto, ao que parece, ela se distancia do axé e classifica sua música como "afropop": uma fusão rítmica, com a memória da cultura afro-brasileira e o comportamento pop da música popular. "Eu sou uma artista de palco e aprendi a fazer o trio elétrico", comenta.

Foto: Reprodução/Internet Foto: Reprodução/Internet

Sobre o rótulo "axé music", a cantora pontua que a música não tem um limite – o artista é quem se limita: "Não há limites no meu trabalho. Minha carreira tem uma dinâmica muito grande e que vai além dessa coisa carnavalesca a qual as pessoas a associam". Seu novo CD, intitulado Para Gil & Caetano, em homenagem aos ícones da MPB Gilberto Gil e Caetano Veloso, é um indício dessa "contramão" aparentemente traçada por Margareth, evidência de um novo momento em sua profissão.

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