A tribo indígena Ashaninka serviu de inspiração para Oskar Metsavaht trazer para as passarelas um desfile coeso, sustentável e muito tecnológico. Tecnológico porque o estilista continua na sua vibe de criar tecidos eco-friendly, coeso porque foi enxuto - deu o recado e acabou - e sustentável porque até o drinque - um mix de açaí com banana - tinha label verde.
Túnicas by Oscar. Foto: Zé Takahashi/Fotosite
Oskar montou uma coleção com um certo toque de sensualidade. A grife nunca tinha navegado nessa verve, já que ajuda a criar uma mulher esportista-fina-desapegada. A sensualidade vem nas laterais vazadas e nas fendas.
As túnicas vão virar peça de desejo, já que casam muito bem tanto com o pós-praia quanto uma saída na noite sem pretensão; as estampas estão dignas de "quero todas". Tem uma de pena que vai virar hit. Oskar também seguiu a onda preto e branco e quebra a monotonia com vermelho sangue.
E o que falar dos acessórios? Tanto as bolsas quanto as sandálias baixas - lembra da papete? - ganharam uma versão mais moderninha e apareceram em várias ocasiões.