"Por mim, não faria mais", diz José Pimentel sobre Paixão do Recife

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 13/03/2015 às 7:00
PB060712293 FOTO:

Com informações da coluna Dia a Dia desta sexta (13):

A menos de três semanas para estrear a Paixão de Cristo do Recife, José Pimentel bateu à porta do gabinete do secretário da Casa Civil do Estado, Antonio Figueira, na quinta (12), a fim de tentar reverter a decisão do Governo de reduzir o patrocínio que a Empetur dispensa todos os anos para a realização do espetáculo. No ano passado foram liberados R$ 250 mil. Para este, Pimentel pleiteava R$ 300 mil. O acréscimo seria, principalmente, para trocar os cenários - que têm 19 anos - e o figurino, ambos já bem gastos. A Empetur, no entanto, anunciou R$ 200 mil. Figueira dirá se pode reverter a situação até segunda-feira (16).

José Pimentel em cena como Jesus/Foto: Alexandre Gondim/Arquivo JC Imagem José Pimentel em cena como Jesus/Foto: Alexandre Gondim/Arquivo JC Imagem

"A gente devia ter sido avisada com antecedência, para buscar outros patrocínios. Os atores já estão com os cachês muito abaixo. Já cortamos fogos, efeitos especiais... Esse corte bagunçou a cabeça da gente. O cronograma foi para o beleléu", disse Pimentel. "Não quero fazer de qualquer jeito. Para mim, se não muda, não faz. Por mim, não faria mais", soltou, explicando que o espetáculo será montado, de 1 a 5 de abril, no Marco Zero, por decisão dos outros três produtores - entre eles Paulo de Castro. "Sou voto vencido", ri.

PB060712293 Foto: Priscila Buhr/Arquivo JC Imagem

Além do patrocínio da Empetur, a Paixão de Cristo do Recife recebe verba da Prefeitura da Cidade. Para este ano foram garantidos R$ 300 mil. "Para você ter uma ideia, só o aluguel da estrutura onde a gente monta os cenários custa R$ 120 mil, fora equipamentos de som, iluminação... Vá somando! São mais de 400 pessoas envolvidas, entre atores, técnicos, figurantes... Todos com cachês", enumerou, justificando os gastos.

Últimas notícias