Por Mariana Frazão
Fotos: Dayvison Nunes/JC Imagem
Lombar tem que ser bem fortalecida. Fotos: Dayvison Nunes/JC Imagem
Em 2011, a cantora Shakira rasgou a cena com movimentos sensuais no videoclipe da sua canção Rabiosa. A colombiana mostrou dominar as técnicas da arte do pole dance e deixou seus fãs de boca aberta. Cantoras como Madonna e Britney Spears também já tinham utilizado o mastro nas suas performances, mas o que poucas pessoas sabem é que a dança transformou-se em uma nova forma de praticar exercícios físicos, desde 2006. O Social Fitness volta - depois do recesso por conta da Copa - apresentando a relação da advogada Juliana Guerra com a arte do pole fitness.
Praticante da atividade há um ano, Juliana Guerra procurou no pole dance uma forma de trabalhar a força, conquistada durante 15 anos de musculação, e alcançar flexibilidade corporal. “O pole cria uma série de desafios que a musculação não me proporcionava. Era uma atividade mecânica, que me dava força e deixava meu corpo rígido”, comenta. O exercício, dividido em quatro níveis (básico, intermediário, avançado e master), exige dedicação e determinação para manter o equilíbrio e romper todos os desafios. “O pole cria uma consciência corporal. Eu preciso prestar atenção se o meu corpo está alinhado e a postura correta, para desenvolver os movimentos”, destaca. Juliana conta que, às vezes, demora cerca de 15 dias para aprender um exercício novo. Mudar de nível, então, ultrapassa um ano.
Para ela, os anos de academia facilitaram no aprendizado do pole fitness, mas não é essencial ser praticante de outro exercício para dominar as técnicas: “A minha turma é bastante heterogênea. É um exercício que independe de idade ou de força prévia”, observa.
Juliana diz que conhece os preconceitos acerca do pole dance, mas sempre tenta explicar a diferença entre a dança e a modalidade esportiva: “As pessoas estão acostumadas ao pole dance sensual, abordado em filmes e novelas, mas o fitness desconhece qualquer caráter sensual”, pontua.