Morre o cineasta recifense Fernando Spencer

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 17/03/2014 às 8:31
Foto: Heudes Régis/JC Imagem/arquivo
Foto: Heudes Régis/JC Imagem/arquivo

Aos 87 anos, morre o cineasta e jornalista Fernando Spencer, na madrugada desta segunda-feira (17), no Recife. O roteirista e diretor, destacado por seu trabalho com filmes em Super-8, desde a década de 1960, lutava contra o câncer há seis anos. Hoje, nos deixa com a lembrança e o legado de 36 filmes de curta metragem, oito vídeos, diversos prêmios nacionais e internacionais e o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco (desde 2007).

Foto: Heudes Régis/JC Imagem/arquivo Foto: Heudes Régis/JC Imagem/arquivo

O recifense era conhecido por produções como Bajado – um artista de Olinda (1975), O Último Bolero no Recife (1988) e a Arte de Ser Profano (1999), retratando o cotidiano, revisitando a memória e diversidade cultural pernambucana. Dedicou sua vida ao cinema, tendo adotado a alcunha de o “cineasta das três bitolas”, por trabalhar nos três formatos de filme (16mm, 35mm e Super-8), dirigiu a cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco por 20 anos e, por mais de 40, foi crítico desta arte.

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