Emocionante. Não há melhor palavra para definir o show da turnê Verdade, uma ilusão, de Marisa Monte. A cantora abriu a série de shows no Recife, nesta quarta-feira (17), no teatro Guararapes, com casa lotada. O repertório base foi o do disco O que você quer saber da verdade. Há seis anos sem se apresentar na cidade, apesar dos laços com a capital pernambucana, Marisa se rasgou em elogios ao Recife e ao teatro. "Eu e meus companheiros aqui estávamos sonhando com este momento e estamos felizes de estar aqui hoje, onde a gente é sempre recebido com tanto carinho. Só agora que percebi o tamanho da saudade que eu tava daqui. Esse teatro é lindo e tem uma acústica maravilhosa", falou arrancando aplausos.
MARISA O show da cantora foi um espetáculo de som e imagem
Por falar em elogios, a cantora também registrou da participação do power trio da Nação Zumbi (Pupillo, Lúcio Maia e Dengue) no seu disco e também na turnê. "Todo mundo quer tocar com eles e eu também queria. É uma honra e um privilégio poder contar com esses três que peguei emprestado da Nação e um dia devolverei", brincou. No set list, além das músicas do CD entraram clássicos de Marisa como Beija eu, De mais ninguém, Velha Infância, A sua, Amor I Love You , Não vá embora e Gentileza. O público cantava em coro.
BANDA Marisa Monte e os músicos que a acompanham
A diva entoou também música da cantora italiana Mina Mazzini, que gravou em seu mais recente CD a música Ainda bem e que Marisa classificou como uma das maiores cantoras do mundo provocando comentário de um fã: "essa moça não amarra o seu sapato", gritou provocando risos.Teve ainda uma homenagem a Cássia Eller, quando Marisa Monte cantou a música ECT, composição dela com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes e gravada pela intérprete já falecida. “Cássia é uma de minhas referências musicais, tenho saudades dela. Dizem que saudades não é sentir a falta é sentir a presença de alguém”, declarou. A cenografia foi um show à parte. O palco ganhava volume e cores de forma impressionante. Fantásticas eram as imagens projetadas por todo o palco e por vezes refletidas nos espelhos laterais. Artistas plásticos elaboraram as imagens de cada uma das músicas, entre eles o pernambucano Jonathas de Andrade. Para o final, MM reservou duas surpresas: uma homenagem a Lia de Itamaracá, que estava na plateia, com a música Maracatu Atômico e A festa do Santo Reis, de Tim Maia, ambas com a participação do sanfoneiro cearense Waldonys. Foi aplaudida, claro, de pé.
E quem estava por lá foi a cantora Céu, amiga do músico Pupillo. Ela veio ao Recife e adiantou ao Social1 que voltará no Carnaval para show no Rec Beat.
VISITA Céu volta ao Recife para o Carnaval
Na platéia, Eduardo e Renata Campos, Geraldo Julio e Cristina Melo, Humberto Costa, Vanessa e Tadeu Alencar, Danilo e Analucia Cabral, Adriana e Alberto Feitosa, Marcos e Maria Clara Dubeux, Maria Cecília e André Correia, Ricardo Andrade Barros e Adriana Coutinho, Gabriela e Pedro Henrique Reynaldo, Roberto Lessa, Antônio Figueira, Lara Santana e João Campos, Maria Eduarda Campos e Thomas Alencar ,Fabiana e Felipe Carreras , Gerlane Lops, Armando Pugliesi, Sabrina Barbosa e Mário Baô . Augusto Acioli não escondia a felicidade de ter produzido este lindo show e ainda falava da simpatia da cantora. Veja na nossa galeria: