Gadú mostra nova fase no Teatro da UFPE

Gustavo Belarmino
Gustavo Belarmino
Publicado em 01/04/2012 às 1:31
CENÁRIO | Composição do palco deixou o show com pegada pop
CENÁRIO | Composição do palco deixou o show com pegada pop

Quem viu a primeira apresentação de uma tímida Maria Gadú, no Recife, em 2009, sentada num banquinho, ela e o violão, sabe o quanto a menina dos olhos de Caetano cresceu. Diante de uma plateia nem tão lotada assim - mas nem por isso menos eufórica - a cantora mostrou, na noite deste sábado, no Teatro da UFPE, uma pegada mais forte, uma voz (ainda) mais apurada e uma sintonia perfeita com a banda que a acompanha.

Vestida de branco, entrou meio encoberta por uma névoa, na verdade uma imensa cortina transparente, onde eram projetadas imagens de nomes de cantores, com a música Alguém cantando (Caetano). Talvez não por acaso, a primeira a ser homenageada foi Cássia Eller. Logo depois Gadú entrou com Reis, trabalho do novo disco, Mais uma página, para então se entregar de vez ao público, agora sem cortinas, com Pé do vento. Gritinhos histéricos foram uma constante, chegando inclusive a atrapalhar um dos momentos mais intimistas, como por exemplo durante a música Amor de índio. A climatização não efiente foi outra nota destoante da noite. Fora isso, a cantora desfilou vários sucessos do antigo disco, momentos que fizeram a maior parte da plateia cantar em coro e voltou para o bis, com Laranja, passou por Maria Solidária e fechou a noite com Podres poderes.

 

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