Lucasfilm comenta ressurreições de Leia e Tarkin em 'Rogue One'

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 28/03/2017 às 17:45
Peter Cushing como Tarkin, em Rogue One
Peter Cushing como Tarkin, em Rogue One FOTO: Peter Cushing como Tarkin, em Rogue One

ATENÇÃO: CONTÉM SPOILERS DO FILME

A ressurreição computadorizada dos personagens de Peter Cushing, morto em 1994, e Carrie Fisher, que faleceu em dezembro passado, no 'spinoff' da saga dividiu os fãs. Enquanto alguns admiraram a magia técnica, outros consideraram o resultado estranho.

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A Lucasfilm lançará em 4 de abril o DVD de "Rogue One" nos Estados Unidos, com um conteúdo extra dedicado ao delicado processo de criação destes personagens digitais. No DVD, o supervisor de animação Hal Hickel descreveu este trabalho de efeitos especiais como "uma longa série de fracassos que resultou em uma vitória".

"Os planos fechados de humanos digitais são um dos maiores problemas na computação gráfica", diz o supervisor de efeitos visuais, John Knoll no conteúdo extra. A crítica se dividiu entre os que amaram e os que repudiaram este aspecto digital do filme, que arrecadou um bilhão de dólares em bilheteria.

DUBLÊS

Tarkin e Leia foram interpretados por Guy Henry e Ingvild Deila, com a imagem dos atores originais colocada por cima no estúdio de efeitos especiais Industrial Light and Magic (ILM) de San Francisco.

"É preciso muita preparação para entrar neste personagem, porque todo mundo lembra da Leia muito bem, então tinha que ser exatamente igual", explicou Deila no DVD.

A princesa Leia em Rogue One A princesa Leia em Rogue One

"Então eles gastaram muito tempo com o meu cabelo, obviamente. Eles tingiram duas vezes e, em seguida, acrescentaram um pouco de cabelo extra na frente, porque a linha do cabelo dela é um pouco mais baixa que a minha. E mais cabelo depois, para fazer os coques", afirmou. "Depois colocaram esses sensores antes de começar a filmar para que pudessem colocar a cara de Carrie Fisher em cima da minha", acrescentou.

A cena de Leia é no final, e ela diz só uma palavra, tomada de um arquivo de áudio. Para Henry foi mais difícil, pois seu personagem tinha muitas falas. Fisher pôde ver o filme antes de morrer, em 27 de dezembro, disse Knoll ao canal ABC. "Esteve envolvida no processo, viu o resultado final e adorou".