[Review] - For Honor

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 09/03/2017 às 14:11
For Honor, da Ubisoft
For Honor, da Ubisoft FOTO: For Honor, da Ubisoft

Quem ganharia uma briga entre um cavaleiro medieval, um viking e um samurai? Atire o primeiro joystick o nerd que nunca participou de um debate desses. Pois agora chega de discussão! Está na hora de resolver essa contenda no campo de batalha.

Quem na Ubisoft teve a ideia de fazer For Honor é um gênio.  Um game de combate multiplayer com os três guerreiros mais badasses da história, com um sistema de duelo inovador e diferentes tipos de personagens jogáveis que oferecem uma multitude de estratégia. É a empresa mantendo seu investimento contínuo em jogos competitivos que podem se tornar modalidades profissionais.

É isso mesmo: apesar de ter um modo singleplayer, For Honor foi construído para ser jogado online. A história só serve para você treinar suas habilidades e se acostumar com os controles - é online que o game brilha. E brilha mesmo por ser divertido até para quem não é o super mestre das armas, vencedor de todos os games. É um multiplayer online acessível.

E outra: For Honor é um jogo de luta, de duelo. Ele tem essa carinha de hack 'n slash, de game de aventura e talz... Mas é um jogo de luta, estratégico e compassado. Claro que sair apertando todos os botões de uma vez vai fazer com que você mate alguém no meio do caminho (provavelmente os bots ou os minions). Mas a graça do jogo mesmo está em estudar seus adversários, conhecer bem suas armas e movimentos, e fazer uma luta estratégica.

Os controles são simples e dá pra pegar o jeito com poucos minutos. Com o direcional esquerdo você escolhe sua guarda (alta, esquerda ou direita) e com os gatilhos você golpeia. O segredo é atacar numa guarda diferente do seu oponente, aí o golpe entra. Nos outros botões são as ações e golpes especiais, que podem te dar bônus, curar ou ajudar seu grupo.

Cada personagem tem uma velocidade, força e alcance diferentes. Cada facção tem quatro personagens, mais ou menos nas mesmas configurações. A personalização vem através dos itens que você compra com os pontos de experiência acumulados (ou com dinheiro de verdade, com vendas dentro do jogo) e assim você consegue se destacar na multidão virtual.

Existem diferentes modos de jogo, desde o 1 contra 1 até a guerra total com 4 contra 4 e mais os minions controlados pela máquina. Quando você escolhe sua facção, automaticamente passa a fazer parte da guerra por território da temporada (que dura um mês). A facção vencedora leva os bônus, e no fim da temporada tudo volta ao normal. Mas também não significa que você está preso aos personagens da sua facção - mesmo sendo um samurai, como eu por exemplo, nas partidas você pode jogar com qualquer facção.

For Honor tem tudo para entrar no hall dos jogos competitivos mais populares (ainda mais com o esforço e dinheiro que a Ubisoft está investindo). É um game de fácil compreensão, podendo ser tão agradável de jogar quanto de assistir.