A transformação digital atinge todos os segmentos da sociedade. Alguns têm mais potencial de transformação do que outros – mais notadamente, a educação. Porém, educadores do mundo todo ainda discutem o uso da tecnologia em sala de aula e o anseio comunidade escolar por soluções criadas na era digital. Que tal se existisse uma espécie de “Netflix” educacional, na qual as melhores plataformas estivessem disponíveis para escolha do professor?
Essa é a proposta do Smartlab, criado pelo Grupo Santillana e que reúne em uma única plataforma os conteúdos de diversos parceiros educacionais do mercado e a oferta de atividades que abrangem desde os conteúdos curriculares e conhecimentos adquiridos em sala de aula até aqueles que desenvolvem as “habilidades do século 21” – com atividades ligadas a robótica, empreendedorismo, cidadania digital, programação e espaço maker.
Para Robson Lisboa, um dos idealizadores do SmartLab, a escola e a forma de aprender precisam estar alinhados com os tempos de uma vida mais smart e digital: “Os alunos de hoje fazem parte da geração nativa e conectada, portanto, é preciso que a escola faça parte dessa realidade. Para nós, uma instituição smart é aquela em que aulas e atividades são montadas de forma que crianças e adolescentes visualizem seu futuro, encontrem relevância no aprendizado e ganhem motivação extra para estudar e frequentar a escola”.
Todas as soluções do SmartLab são entregues com vários facilitadores, como a formação contínua dos professores, consultoria pedagógica e tecnológica, conteúdos online diversificados, além da integração de plataformas com senhas unificadas, favorecendo a personalização.
A proposta de ensino pode ser adotada por escolas públicas e privadas, pois a plataforma tem parceria com várias empresas que possuem estratégias para atender às especificidades e necessidades de professores e estudantes. No Recife, a empresa já fechou contrato com duas escolas da rede particular: o Nap e a Nossa Senhora de Soledade.
Entre os parceiros que fornecem conteúdo estão referências do setor, como Google for Education, Microsoft, Britannica, Kikora, CodeMonkey, PandoraLab, Boomit e Educare, entre outros.
Além dos aplicativos e soluções, o Smartlab oferece para as escolas um projeto de adaptação de espaços com uma proposta de mobiliário e decoração que mais lembra um coworking ou uma startup. “Tudo que oferecemos pode ser ajustado para o planejamento e a experiência da escola. Ela pode mudar todas as salas de aula ou criar um local específico, como um laboratório ou uma biblioteca”, explica Robson.
Disponível na nuvem e sem a necessidade de download de aplicativos, todos os conteúdos do SmartLab são complementares ao material didático, podem ser utilizados de forma independente dos livros adotados pela escola, de acordo com a preferência de cada instituição e professor.
“Da mesma forma que funciona na Netflix, sempre estamos em busca de novos conteúdos e parceiros, que são acrescentados à plataforma sem qualquer alteração no custo da assinatura”, garante o criador do projeto. Além de curadoria constante, a empresa ainda oferece capacitação para os professores e suporte contínuo para a escola.
