Cinco formas erradas que o brasileiro usa o smartphone

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 19/10/2016 às 15:44
Foto: Free Images
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Por Luiza Freitas (Jornal do Commercio)

Brasileiros amam smartphones. A conclusão - que só reafirma o que quase todo mundo percebe no dia a dia - é da pesquisa realizada pela Deloitte chamada "Global Mobile Consumer Survey (GMCS 2016", algo como "Pesquisa Mundial do Consumidor Mobile", na tradução livre em português. Os dados foram coletados em 31 países e apontam que o smartphone é o aparelho móvel mais usado por 80% dos brasileiros.

Até aí, nada de muito novo. Mas o estudo feito com 2.005 pessoas no País e apresentado nesta semana durante a Futurecom traz alguns dados curiosos. Muitos deles mostram que o brasileiro não está sabendo usar bem seu equipamento preferido ou, no mínimo, usa de forma arriscada. Confira alguns dos "erros" dos brasileiros.

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1) Olhar o Whatsapp no meio da noite

Segundo a GMCS, 37% dos entrevistados admitiram olhar mensagens instantâneas no meio da noite. Quem nunca acordou no meio da noite e, naquele momento em que você está meio dormindo, meio acordado, mandou mensagem ou até respondeu o Whatsapp? Se não chegou a tanto, pelo menos a setinha azul pode ter te denunciado.

2) Mexer no celular enquanto dirige

A pesquisa diz que 12% das pessoas entrevistadas admitiram essa prática. Se fazer uma ligação (com ou sem fones) já é uma atitude perigosa, imagina olhar email, escrever mensagem e navegar no Facebook.

3) Mexer no celular enquanto anda na rua

Não é só quem tá pilotando o carro que precisa de cuidado. 15% dos entrevistados admitiram mexer no smartphone enquanto anda na rua. O uso não é menos perigoso: o risco é de esbarrar em outras pessoas, tropeçar ou até ser atropelado.

4) Ter medo de usar apps bancários

Apesar de tão conectados a redes sociais e mensagens instantâneas, o brasileiro ainda é resistente a alguns serviços que facilitam o dia a dia. Segundo a Deloitte, 44% das pessoas que têm smarthphones não usam apps bancários por medo em relação à segurança.

5) Não se proteger corretamente

Mesmo abrindo mão de serviços bancários por medo de que a tecnologia não seja segura o suficiente para proteger seus dados, entre os que não usam apps financeiros, 28% não usa qualquer sistema de bloqueio do aparelho, seja por senha, PIN ou reconhecimento de impressão digital.

Por fim, o último "erro", que não é exatamente culpa dos brasileiros. Entre os entrevistados, 11% afirmaram que seus aparelhos foram roubados. Na média do levantamento mundial, esse percentual era de 3%.