Samsung pede aos sul-coreanos que deixem de utilizar o Galaxy Note 7

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 10/09/2016 às 11:40
Samsung Galaxy Note7. AFP PHOTO / JUNG YEON-JE
Samsung Galaxy Note7. AFP PHOTO / JUNG YEON-JE FOTO: Samsung Galaxy Note7. AFP PHOTO / JUNG YEON-JE

AFP

A Samsung pediu neste sábado aos sul-coreanos que deixem de utilizar os telefones Galaxy Note 7, cujas baterias podem explodir, após uma recomendação idêntica divulgada pela Comissão de Segurança de Produtos do Consumidor (CPSC) dos Estados Unidos.

"Aconselhamos aos consumidores sul-coreanos que utilizam o aparelho que sigam até o ponto do serviço pós-venda mais próximo para tomar as medidas necessárias", afirma a empresa em seu site.

A advertência foi anunciada um dia depois da CPSC ter solicitado aos proprietários dos smartphones Galaxy Note 7 que desligassem e interrompessem o uso dos aparelhos.

"As baterias de íons de lítio têm muita potência em um pequeno volume. Quando superaquecem e explodem, as consequências podem ser graves", afirmou a comissão americana, que disse trabalhar com a Samsung para organizar a retirada formal do mercado dos aparelhos "o mais rápido possível".

O grupo sul-coreano, líder mundial dos smartphones, à frente da americana Apple, anunciou na semana passada a suspensão da venda do Galaxy Note 7, seu modelo mais recente, e ordenou a retirada de 2,5 milhões de exemplares.

A Autoridade Federal da Aviação (FAA) americana recomendou na quinta-feira aos usuários que não liguem o Galaxy Note 7 nos aviões e evitem deixar o aparelho na bagagem despachada. As autoridades japonesas seguiram o pedido na sexta-feira.

Várias companhias aéreas solicitaram aos passageiros que não utilizem o Galaxy Note 7 em seus voos.