PSafe bloqueia mais de 120 mil ameaças relacionadas a Pokémon GO no Brasil

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 23/08/2016 às 16:05
pokemon psafe FOTO:

É sempre assim: tudo que se torna febre na internet, vira também alvo de hackers pelo seu potencial de enganar usuários e espalhar malwares. Só nos primeiros 15 dias de lançamento de Pokémon GO no Brasil, por exemplo, o pessoal da PSafe bloqueou mais de 120 mil ataques cibernéticos relacionados ao game. Ao todo, foram encontrados mais de 300 tipos de ameaças diferentes.

Entre os principais registros feitos pela empresa de segurança brasileira estão malwares que fingem ser guias de como jogar, buscadores de Pokémon, que prometem oferecer mais Pokéballs, Pokécoins, entre outros.

O que eles querem mesmo, no fim das contas, é tentar inscrever o usuário em serviços de SMS pago, direcionar o usuário para o download de outros apps, etc. "Há, inclusive, diversos fake apps na Google Play e apps maliciosos com o mesmo nome do jogo verdadeiro, que tentam confundir o usuário", explica o comunicado da PSafe.

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Um dos vírus mais graves encontrados chega a “sequestrar” o smartphone do usuário. Com o mesmo nome do game, o vírus Pokémon.ScreenLocker solicita autorização de administrador para o usuário e bloqueia a tela do smartphone, impedindo que o usuário consiga acessar qualquer funcionalidade do aparelho.

Nem mesmo dar os comandos de desligar o celular é possível. A única forma é pagando um valor de “resgate” para o hacker. Após esse pagamento (valor depositado na conta do hacker), o celular é desbloqueado e o usuário pode acessar suas funcionalidades novamente.

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Um alerta para os usuários ficarem atentos são as permissões solicitadas pelo malware durante a instalação. São solicitadas permissões para ações como “envio de SMS”, “Notificar o app toda ver que o sistema inicializar”, “permitir a criação de janelas do app em todos os outros aplicativos do usuário”, “acesso às redes do usuário”, “criar e apagar sistemas de armazenamento de conteúdo”,  entre outros.

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