Pais e filhos unidos também pela tecnologia e até pelo Pokémon GO

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 12/08/2016 às 17:14
Rogério e as filhas, Alice e Mariana. Foto: Acervo Pessoal
Rogério e as filhas, Alice e Mariana. Foto: Acervo Pessoal FOTO: Rogério e as filhas, Alice e Mariana. Foto: Acervo Pessoal

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Há quem diga que a tecnologia afasta as pessoas e prejudica os processos comunicativos. Mas há também quem saiba aproveitá-la de modo que se aproxima ainda mais daqueles que ama. É o caso de pais e filhos que vivem conectados, porém não dispensam o chamego de estar juntinhos. E em tempos de Pokémon GO, a caça a esses monstrinhos virtuais no mundo real é indispensável na programação de muitas famílias. Na casa do professor de física Rogério Andrade é assim: os ensinamentos de mestre no game são compartilhados entre ele e as pequenas Alice, de oito anos, e Mariana, 5.

"Sou professor, então preciso estar antenado com o que acontece no mundo. Conheci o jogo através dos meus alunos e como Alice vê o desenho e participa das brincadeiras relacionadas, acabei influenciando. A gente joga mais em casa porque por aqui por perto temos algumas Pokéstops, então conseguimos pegar muitos itens e caçar Pokémon", conta o professor.

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E pensa que para por aí? Nada! Os três ainda fazem jus ao título de treinadores Pokémon e saem às ruas juntinhos para explorar a cidade através do jogo. "Quando estou no carro, deixo que elas joguem. No caminho, elas vão dizendo os que conseguem encontrar e capturar. Quando estamos em restaurantes, procuramos também enquanto a comida não chega à mesa. E ainda fomos ao Parque da Jaqueira só pra isso", diz Rogério, lembrando-se ainda de ter capturado com as meninas um Pikachu no parque localizado na Zona Norte do Recife.

Mas não são só nesses momentos em que a tecnologia se faz presente na relação de pai e filhas. Como professor, Rogério faz questão de aliar conhecimento e diversão na hora de liberar os equipamentos para as meninas. "Aqui em casa tablet, TV e celular estão integrados e elas já sabem usar. Procuro direcionar jogos, vídeos e outros conteúdos para temas educativos. Principalmente música porque elas gostam muito de dançar. Mariana é pequena e ainda não sabe ler e escrever, mas sabe usar o microfone para buscar algo pelo comando de voz", afirma.

O acesso, claro, é controlado pelos pais, para segurança e melhor uso do tempo das crianças. "Já restringimos horário e não deixamos que elas fiquem muito tempo conectadas. É preciso obedecer o cronograma de estudos e outras atividades também, para que elas se desliguem um pouco. Mas claro que quando possível, a tecnologia está presente em nossa rotina", finaliza.