SoftexRecife conduz mais uma rodada de negócios com empresários do setor de TIC no Canadá

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 01/07/2016 às 12:55
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Um dos maiores polos de Tecnologia da Informação da América do Norte, a região de Ontário, no Canadá, é o destino dos executivos brasileiros do setor de tecnologia da informação, que embarcam, neste sábado numa missão organizada pelo SoftexRecife.

A iniciativa é direcionada para estreitar laços comerciais e abrir portas no mercado internacional. Ontario tem mais de 11 mil empresas de TI e 44 universidades com cursos voltados para o setor.  A comitiva brasileira passará por treinamento sobre vendas no exterior e participará, por três dias, de rodadas de negócios junto a companhias canadenses.

Segundo o diretor de Tecnologia do SoftexRecife, Marcos Gomes, este é um dos projetos mais sofisticados já promovido. “Ao longo de quase um ano, desenvolvemos um forte trabalho de relacionamento com instituições canadenses. Agora, nossa expectativa é alcançar resultados positivos e abrir oportunidades de negócios entre os dois países”, disse.

A missão será formada empresários e colaboradores de seis empresas, com sedes em Pernambuco e São Paulo. Entre os pernambucanos estão a Vectra, RH3 e Mabuya. A Vectra atua em todo o Brasil e nos Estados Unidos, e quer expandir suas fronteiras comerciais, aproveitando as facilidades oferecidas pelo Canadá. Já as duas últimas participaram, há um ano, de outra missão empresarial ao Canadá e mantém contato com um representante comercial na região de Toronto.

Em fevereiro passado conversei com alguns dos empresários que formaram a primeira turma da SoftexRecife que foi ao Canadá. O diretor executivo da pernambucana Bisa Tecnologia, Gerino Xavier, contou que depois da experiência pretende expandir seus negócios para a região. "Voltei certo de que vou abrir uma startup lá. O momento só não é mais favorável por causa das dificuldades econômicas no Brasil, mas a nossa empresa Mídias Educativas, por exemplo, poderia perfeitamente abrir um braço no Canadá" planeja.

O que mais atraiu o empresário foram os benefícios que o governo canadense oferece. "Eles partem do princípio de que quem está começando precisa de ajuda. Startups iniciantes, por exemplo, têm cinco anos de isenção de impostos. Ate o segundo ano, você contrata sem pagar impostos também. As agências de investimento são várias, bem como as aceleradoras", completa.

utro empresário de TI pernambucano, Alexander Aguiar, da Corptec, afirma que a missão para o Canadá, em termos de negócios, foi mais produtiva do que quando ele conheceu o Vale do Silício, nos Estados Unidos. "Ir para a Califórnia foi bom para aprender como os americanos trabalham, mas o Canadá se mostrou muito mais receptivo e acolhedor. É muito possível para nós, por exemplo, abrirmos um escritório de desenvolvimento lá, sem esvaziar nossa produção em Pernambuco e estando muito próximo ao mercado norte-americano", avalia Aguiar.