[Review] - The Division

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 13/04/2016 às 10:05
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Existe um gênero de jogo eletrônico que têm crescido muito em popularidade - e tem mais ainda a crescer em potencial - que é o shooter de ação multiplayer massivo online (como tudo ainda é novo, vamos ter que nos virar com esse nome mesmo). O maior expoente desse gênero é Destiny, da Bungie, distribuído pela Actvision. Mas agora chegou um concorrente de peso.

Tom Clancy’s The Division já chega com a grife do falecido escritor de histórias de ação/espionagem, que rendeu franquias como Rainbow Six, Ghost Recon e Splinter Cell, entre outras. Diferente de outros games do gênero, não se passa no espaço ou num reino de fantasia, acontece numa Nova York pós-apocalíptica e recriada nos mínimos detalhes.

https://www.youtube.com/watch?v=_Eu6ld3YtgQ

O enredo é um dos mais criativos dos últimos tempos nos games: notas de dólar contaminadas com um vírus poderoso são espalhadas em Nova York durante a Black Friday (quer dia melhor para causar um ataque bioterrorista?). A cidade entra em colapso e um grupo de agentes treinados, altamente especializados e mantidos em segredo são acionados, a tal “The Divison”, ou a Divisão. Você então pode customizar seu personagem nos mínimos detalhes e sair em missões cooperativas com outros jogadores.

https://www.youtube.com/watch?v=9GsZGayJCcU

Nas missões, estratégia é a máxima. Você pode encarar os inimigos de frente ou escolher uma tática mais furtiva, cabe a você e seu grupo. Para isso, o jogo conta com diversas habilidades e armas que permite, mil combinações para cada parte da missão, com espaço inclusive para improviso. Assim com a cidade, a ação é viva, o que faz do jogo quase que infinitamente jogável, já que cada combate pode se desenrolar de uma maneira diferente. O estilo de jogo lembra Gears of War, com foco na proteção e avanço gradual, pelos flancos.

Mas o mais legal mesmo é a Dark Zone, uma área isolada no centro de Manhattan. Lá estão os melhores equipamentos e armas, deixados pelos militares em fuga. Na prática, é uma zona livre onde todo mundo joga contra todo mundo, pelos melhores itens. É entrar e tentar sobreviver, para sair mais forte do que nunca.