Streaming de música teve crescimento de 92% em um ano

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 06/07/2015 às 12:09

Foto: Reprodução/AudioDevice.com Foto: Reprodução/AudioDevice.com

O streaming confirma seu poder na indústria fonográfica com o novo relatório da Nielsen divulgado no final da semana passada. As músicas executadas online por serviços como Spotify, Deezer e Rdio cresceram 92% em relação ao mesmo período de 2014. Somente de janeiro a julho deste ano foram 135 bilhões de faixas tocadas apenas nos EUA.

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Contando todas as formas de ouvir música, o consumo cresceu 14% em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse bolo, as vendas digitais representam 23%. Já a venda de LPs surpreendeu e teve aumento de 38%.

Ou seja: depois do streaming a compra de discos de vinil é a segunda maneira mais popular hoje de curtir músicas.

Segundo a Nielsen foram vendidos 5,6 milhões de discos nos primeiros seis meses de 2015, quase 1 milhão por mês. Não há números do Brasil, mas é perceptível o aumento do interesse por vinil com um simples passeio por grandes redes de varejo. E isto em um país que já não possui uma indústria estabelecida de prensagem de vinil, como é o caso do nosso.

Taylor Swift, uma defensora do modelo de negócios clássico do mercado fonográfico, é a campeã de venda de vinil. Seu último trabalho, 1989, não está presente em praticamente nenhum serviço de streaming. A única exceção é o recente Apple Music, com quem a cantora fechou acordo após fazer críticas publicamente à empresa. [Via Billboard]

Taylor Swift, toda poderosa, vai na contramão do streaming. (Divulgação). Taylor Swift, toda poderosa, vai na contramão do streaming. (Divulgação).