Olimpíada Brasileira de Astronomia deve reunir 1 milhão de estudantes

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 14/05/2015 às 10:18

Foto: Reprodução. Foto: Reprodução.

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) chega à 18ª edição. A prova de 2015 será realizada no dia 15 de maio, voltada para estudantes dos ensinos fundamental e médio. Nesse ano, foram cadastradas 16.575 escolas, número recorde para a organização. Espera-se um total de 1 milhão de participantes.

A olimpíada tem como missão debater e compartilhar práticas pedagógicas voltadas a essas disciplinas, além de divulgar o valor dessa ciência em âmbito regional. “Queremos levar a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens”, disse o astrônomo João Canalle, coordenador da OBA.

A olimpíada é dividida em quatro níveis – os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto, para os do médio – e a prova é composta por dez perguntas: sete de Astronomia e três de Astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas serão distribuídas conforme a pontuação obtida.

Os melhores classificados representarão o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2016. E os participantes dessa edição vão ainda concorrer a vagas nas Jornadas Espaciais, que ocorrem em São José dos Campos (SP) e em Natal (RN). Nelas, os alunos recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.

Em 2014, a OBA teve a participação de 772.257 estudantes e distribuiu cerca de 43 mil medalhas, um aumento de 26% em relação à edição anterior. Foram 10.412 de ouro, 14.451 de prata e 17.693 de bronze.

A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). A coordenação da olimpíada ainda organiza, desde 2009, os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs).

São promovidos de 10 a 12 encontros por ano. O programa é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Quem quiser organizar um EREA em sua região, basta entrar em contato com a secretaria ([email protected]). [Da Agência Fapesp]