Facebook vai esclarecer o que pode e o que não pode ser publicado na rede

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 16/03/2015 às 11:12

Foto: AFP. Foto: AFP.

Sabe aquele post que você denunciou no Facebook e nunca foi apagado? E aquele que é tão bobo e aparentemente fútil, mas que a rede social excluiu sem dó?

Agora, para evitar confusão e esclarecer sua política de conteúdo, o Facebook vai fornecer mais detalhes sobre o que pode e o que não pode ser publicado na rede. Entre as novas diretrizes, o site vai dedicar um tópico para as chamadas "organizações perigosas", que explicam melhor a questão do terrorismo. Também dará mais informações sobre os tipos de nudez permitidos. O novo guia será três vezes maior que o anterior.

"Agora nós esclarecemos que não apenas proibimos organizações terroristas e seu membros no Facebook, como também elogio ou apoio eles, às suas práticas ou líderes, que era algo que não foi detalhado antes", disse à BBC a diretora de conteúdo do Facebook, Monika Bicket.

Nada de nudez

O tópico sobre nudez, que será um dos mais de detalhados, explica que fotos que exibem nádegas totalmente expostas são proibidas, assim como as imagens de "seios femininos se os mamilos aparecerem", exceto em casos de "mulheres ativamente engajadas na amamentação" ou que "mostram seios com cicatrizes pós-mastectomia". O Facebook já foi duramente criticado por excluir imagens de mulheres amamentando. Uma vez apagou uma imagem de uma mulher na banheiro porque confundiu o cotovelo com um mamilo.

Textos detalhados sobre atos sexuais também serão banidos da rede. A nova política de conteúdo trará também tópicos específicos sobre Bullying, discurso de ódio, atividade criminosa e auto-lesão.

O Facebook também vai adaptar sua política de conteúdo a cada país. "Em alguns lugares, por exemplo, é contra a lei compartilhar conteúdo considerado blasfêmia. Apesar de blasfêmia não ser considerada uma violação nos padrões da comunidade, nós respeitamos as leis de países onde operamos e vamos avaliar o conteúdo denunciado e restringir o conteúdo nesse determinado país se concluirmos que viola a lei local", disse em um comunicado à imprensa. [Com AgênciaOGlobo]