Aplicativo Android e redes sociais ajudam no combate ao Ebola

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 09/10/2014 às 12:52

Aplicativo reduziu o tempo de notificação. (Foto: AFP). Aplicativo reduziu o tempo de notificação. (Foto: AFP).

Um aplicativo Android está ajudando no combate ao vírus ebola, que vive um dos seus maiores surtos da história.

O aplicativo eHealth Africa foi fornecido pela eHealth Information System Nigeria, uma entidade de pesquisa sem fins lucrativos, com sede na Califórnia e que atua no norte africano. O app ajudou a reduzir tempos de informação da doença, que eram de 12 horas para 75 por cento, chegando quase ao tempo real.

As informações foram divulgadas por Daniel Tom-Aba, gerente de dados do Centro de Operações de Emergência contra o Ebola, em Lagos, citado pela agência Bloomberg. O aplicativo é utilizado por agentes de saúde, oficiais e voluntários, com celulares cedidos em sua maioria pela eHealth.

No caso de um surto como o ebola, tempo é precioso. Algumas horas podem fazer diferença depois que os primeiros sintomas forem detectados. Se não for isolada, o paciente pode ir para outro país e potencializar a possibilidade de contágio.

Na luta contra o Ebola, tempo é precioso. (Foto: AFP). Na luta contra o Ebola, tempo é precioso. (Foto: AFP).

Mas não é só este aplicativo onde a frente tecnológica ajuda na ofensiva contra o ebola. O Big Data é outra arma, com a análise de forma rápida de uma grande quantidade de dados. O Google Nigeria realizou um treinamento para utilização do Google Trends, como forma de melhorar a informação sobre a doença.

Voluntários que estão atuando na África também passaram a utilizar o Twitter e Facebook para monitorar e informar novos casos. Grande parte das informações estão reunidas no perfil @EbolaAlert.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o vírus do ébola já matou cerca de 3500 pessoas em mais de sete mil casos conhecidos da doença.

Voluntários foram orientados a usar o Google Trends. (Foto: AFP). Voluntários foram orientados a usar o Google Trends. (Foto: AFP).