Campus Party Recife tem “UFC de robôs”

Romeu Leite Coutinho
Romeu Leite Coutinho
Publicado em 25/07/2014 às 22:50

Assim como na luta entre humanos, a competição conta com ringue, apresentador e regras (Foto:  reprodução vídeo) Assim como na luta entre humanos, a competição conta com ringue, apresentador e regras (Foto: reprodução vídeo)

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Por Mariana Dantas

Em uma arena de acrílico, os robôs entram em confronto até um ser aniquilado. A torcida vibra a cada parafuso ou placa destruída. Quando uma das máquinas não apresenta mais nenhum movimento, o apresentador inicia a contagem regressiva de dez segundos. Ao vencedor da luta, o prêmio são os gritos e aplausos da torcida. Montada no hall do Centro de Convenções de Pernambuco, a Arena de Combate de Robôs é uma das atrações mais divertidas da Campus Party Recife 2014, que segue até este sábado (26).

Esta é a primeira vez que acontece luta entre robôs na CPRecife. O espaço é promovido através de uma parceria entre o C.e.s.a.r e a empresa de desenvolvimento colaborativo Robolivre.org. Já as máquinas são construídas pelos grupos de robótica das universidades de Pernambuco e Federal de Pernambuco.

https://youtu.be/6ghCUxtNGmI

Assim como na luta entre humanos, a competição conta com ringue, apresentador e regras. O vencedor pode ser definido por pontos ou nocaute. As categorias são definidas pelo peso. No Recife, apenas robôs de 1,5 kg entram no ringue quadrado de 2x2 metros. Mas, em outras competições realizadas no País, como Ultimate Robot Combat (URC), robôs de até 55 kg se enfrentam em arenas de 9x9 metros. Nos Estados Unidos, as máquinas chegam a pesar até 100 quilos.

Em relação às regras, é proibido utilizar lançamentos de projéteis que podem colocar em risco os espectadores ou equipamentos eletromagnéticos que provoquem interferência nos adversários. Fora isso, tudo está liberado, incluindo o uso de chamas de fogo ou lâminas. Quanto mais destruição no "UFC das máquinas", melhor.