Facebook tira onda para rebater pesquisadores de Princenton sobre morte da rede social

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 24/01/2014 às 13:29

Mark Zuckerberg, do Facebook: pesquisa maluca (Foto: AFP) Mark Zuckerberg, do Facebook: pesquisa maluca (Foto: AFP)

Há alguns dias pesquisadores da Universidade de Princeton publicaram um estudo que previa uma queda drástica do número de usuários no Facebook, cerca de 80% até 2017. A rede social decidiu responder a pesquisa com uma chacota.

Cientistas de dados do Facebook postaram na noite dessa quinta (23) resultados que mostram falhas no método de pesquisa da universidade. Para exemplicar tudo melhor, eles usaram os mesmos princípios de "correlação = casualidade" e chegaram à conclusão de que Princeton não irá mais existir em um futuro próximo. A pesquisa utilizou a evolução epidemiológica e a ascensão e queda do MySpace como bases da pesquisa.

Os cientistas do Facebook usaram quantidade de curtidas no Facebook, publicações da universidade no Google Scholar e também a relação do número de matrículas com o resultado do Google Trends para tirar onda: "Princeton terá metade das matrículas atuais em 2018 e não terá nenhuma em 2021".

O mesmo método de pesquisa foi aplicado ao ar e foi "descoberto" que o ar também não existirá atá 2060. "Alguns métodos de análise de pesquisa levam a conclusões bem loucas", disse o Facebook.

A rede social tem sido colocada na berlinda nos últimos meses. Relatórios apontam que a rede social perdeu 3 milhões de adolescentes entre seus usuários nos últimos três anos.