Foto: JC Imagem / Arquivo
O Porto Digital apresentou nesta segunda (2) a primeira aceleradora de empresas de Pernambuco, a Jump Brasil. O anúncio aconteceu durante o evento "Construindo Startups de Classe Mundial", promovido pelo Instituto Talento Brasil em parceria com o BNDES. O edital para os primeiros selecionados será lançado em janeiro. Cada uma vai receber investimentos entre R$ 35 mil a R$ 100 mil.
O resultado sai em março ou abril e a aceleração acontece logo em seguida. O plano do Porto Digital era iniciar a Jump ainda em 2013, mas empecilhos como a reforma do imóvel para receber as empresas atrapalharam os planos. O espaço fica na Rua Capitão Lima, 420, em Santo Amaro.
Além do investimento, as empresas contarão ainda com infraestrutura e consultoria. Em troca, a aceleradora contará com uma participação societária das empresas. O prédio ainda servirá como um ponto de encontro sobre empreendedorismo e inovação, aberto a todos os interessados.
A Jump irá escolher empresas que tenham um potencial grande de crescimento e que tenham negócios escalonáveis. O processo seletivo ainda levará em conta o perfil dos empreendedores. Tanto empresas de tecnologia da informação quanto economia criativa, nova área admitida pelo Porto Digital, podem submeter inscrições. Na primeira turma serão 10 startups escolhidas. No futuro a expectativa é selecionar 20 novas empresas. Segundo o Porto, o investimento em cinco anos será de R$ 35 milhões.
"Daremos todo o apoio para que essas empresas encontrem investidores", disse Antonio Machado, diretor do Instituto Talento Brasil. O processo de aceleração durará entre quatro e cinco meses.
Acelerar é preciso
As aceleradoras de empresas servem para impulsionar o crescimento de negócios já iniciados, mas que ainda estão em um estágio de pouca competitividade. Elas recebem estrutura e investimentos.
O mais importante é que estão inseridas em um ambiente de muitos contatos, o que coloca a empresa em contato direto com investidores. É diferente das incubadoras, que em geral recebe startups que possuem negócios ainda em desenvolvimento. O Porto Digital tinha essa lacuna, já que diversos outros polos tecnológicos do País já possuem aceleradoras.
