Aplicativo Cidadera ajuda a cuidar dos problemas urbanos

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 22/09/2013 às 13:18

App colaborativo propõe uma maior participação das pessoas no que acontece na cidade (DIvulgação) App colaborativo propõe uma maior participação das pessoas no que acontece na cidade (DIvulgação)

Estudantes e ex-alunos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um aplicativo que possibilita a identificação e o mapeamento de irregularidades nas cidades. Chamada de Cidadera, a plataforma permite que qualquer pessoa aponte problemas como buracos nas ruas, entulho e falta de iluminação. Há versões para iOS, Android e desktop, através dos navegadores.

É algo bem parecido com o que já fez o app pernambucano Colab. A proposta do aplicativo é propor um método colaborativo de cuidar da cidade. O Colab também pode ser usado pelos governos para identificar melhor as demandas da população.

A ideia é construir um mapa colaborativo que mostre a localização e as fotos dos problemas encontrados nas cidades. E seja um facilitador na divulgação das reclamações, além de auxiliar no processo das soluções. Lançado em agosto, o Cidadera, em apenas uma semana, registrou mais de cem problemas mapeados só na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo.

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"Também já estamos com uma presença forte em cidades da região como Ribeirão Preto, Rio Claro e Piracicaba, o que aconteceu muito mais rápido do que esperávamos", afirmou Carlos Fialho, aluno do curso de Ciências da Computação da USP.

Segundo Victor Morandini Stabile, engenheiro físico formado pela UFSCar, "com o Cidadera é possível ter uma visão geral de tudo que está errado na cidade e há quanto tempo as coisas estão sem solução". "Isso cria uma pressão maior para que a prefeitura trabalhe rápido", afirmou. Como a plataforma não é exclusivamente direcionada ao Brasil, até o fim do ano os idealizadores pretendem estar presentes em outros países. O Cidadera está disponível para download gratuito na App Store e no Google Play Store. [Com Agência Fapesp]